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Fóssil revela que dinossauro famoso voava como uma galinha

Análise de Archaeopteryx mostra que espécie tinha penas adaptadas para voo, mas percorria curtas distâncias

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Imagem ilustrativa da notícia Fóssil revela que dinossauro famoso voava como uma galinha camera Imagem de dinossauro voador | Michael Rothman/Nature

Um novo estudo publicado na revista Nature, na última quarta-feira (15) revela que o dinossauro Archaeopteryx — um dos fósseis mais importantes já encontrados — tinha penas estruturadas para voar, ainda que de forma limitada.

A pesquisa, conduzida por cientistas do Museu Field, nos Estados Unidos, com apoio de especialistas de Israel e da China, conclui que o animal pré-histórico provavelmente conseguia planar ou fazer voos curtos, semelhantes aos de uma galinha.

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O fóssil estudado, descoberto em 1861 na região de Solnhofen, na Alemanha, está excepcionalmente bem preservado e hoje integra a coleção do Museu Field, em Chicago.

Com o tamanho aproximado de um pombo, o Archaeopteryx viveu há cerca de 150 milhões de anos, no período Jurássico. Ele é considerado um elo crucial entre os répteis e as aves modernas e já havia sido peça-chave na consolidação da teoria da evolução proposta por Charles Darwin.

Penas e voo limitado

Segundo os pesquisadores, as penas do dinossauro foram fundamentais para o estudo das origens do voo entre os ancestrais das aves. Apesar de não ser o primeiro dinossauro com penas, o Archaeopteryx pode ter sido um dos primeiros a usá-las para se deslocar pelo ar.

“Ele provavelmente conseguia levantar voo, mas não como um pássaro moderno. Era algo mais próximo do que vemos em aves terrestres que voam por necessidade, como galinhas ou faisões”, explica Jingmai O’Connor, curadora do museu e autora principal do estudo.

A análise revelou que o dinossauro tinha ossos dos braços mais longos do que o usual nas aves atuais, o que poderia prejudicar a aerodinâmica. Lacunas entre as penas das asas e o corpo interromperiam a sustentação do voo, limitando suas capacidades aéreas.

Tecnologia na paleontologia

Para chegar às conclusões, os cientistas utilizaram tomografia computadorizada e luz ultravioleta para examinar detalhes internos e estruturas invisíveis a olho nu.

Eles conseguiram observar tecidos moles preservados nas mãos, pés e asas, indicando que o animal passava boa parte do tempo no solo, mas também era capaz de escalar árvores.

“Estamos apenas começando a entender tudo o que esse fóssil pode nos contar. Cada parte do corpo preservada traz uma nova descoberta”, afirma O’Connor.

O estudo reforça a importância do Archaeopteryx como uma peça-chave na transição evolutiva entre dinossauros e aves, alimentando debates sobre como o voo evoluiu nos répteis pré-históricos.

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