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Répteis da Amazônia ganham destaque em mostra interativa

Centro Amazônico de Herpetologia apresenta “Amazônia Zoo” para público de todas as idades

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Imagem ilustrativa da notícia Répteis da Amazônia ganham destaque em mostra interativa camera Visite a exposição interativa 'Amazônia Zoo' e descubra mais de 20 espécies de répteis amazônicos no Shopping Metrópole Ananindeua. | Ricardo Amanajás/Diário do Pará

No domingo (06), o público pôde visitar a exposição “Amazônia Zoo”, instalada no Shopping Metrópole Ananindeua. Promovido pelo Centro Amazônico de Herpetologia, a mostra interativa é inédita e conta com mais de 20 espécies amazônicas, nacionais e internacionais de répteis de serpentes peçonhentas e não peçonhentas. A exposição está no Piso L3, ao lado da Loja Renner, de segunda a sexta das 13h às 22h, aos sábados de 10h às 22h e aos domingos de 12h às 22h.

De acordo com a bióloga Milena Almeida, responsável técnica pela mostra e uma das fundadoras do Centro Amazônico de Herpetologia, a exposição tem o intuito de promover o acesso a algumas das mais de 70 espécies de animais abrigados no Centro, que não podem retornar à natureza. Através da mostra, o empreendimento busca exibir, principalmente, as espécies exóticas do Brasil e do bioma amazônico, com o objetivo de aproximar o público da biodiversidade amazônica, desmistificar preconceitos e abordar os riscos da bioinvasão.

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“São espécies que têm um potencial de invadir, de se adaptar à nossa fauna e competir com as nossas espécies amazônicas, seja por espaço ou por alimento. Por exemplo, a píton birmanesa e a píton reticulada são animais de topo de cadeia, então não tem muitos predadores. São animais que se reproduzem com facilidade, botam de quarenta e sessenta ovos e rapidamente conseguem se adaptar na nossa região, e isso é um risco muito grande”, revelou a bióloga.

No primeiro momento, a mostra terá foco nas espécies exóticas que chegaram, de alguma forma, ao território brasileiro. A partir de setembro, a exposição terá como tema a conservação das espécies amazônicas, uma iniciativa interligada a COP-30, quando o evento deve receber público estrangeiro.

“Nosso verdadeiro sentido é que as pessoas possam ter o conhecimento, sensibilizar as pessoas de uma forma sensorial, porque com o auxílio dos nossos colaboradores, a pessoa pode tocar nos animais. Então, ela pode sentir que o animal não é nojento, que não é pegajoso, que nem todas as espécies são peçonhentas e que aqui é um lugar para que o medo dê lugar ao respeito, para saber qual a importância desses animais para o ecossistema e ter também uma proximidade. É uma forma de também trazer as pessoas para mais próximo da natureza”, afirmou Milena.

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VISITANTES

O professor Thales Rodrigues, 38 anos, aproveitou a tarde de domingo para visitar a exposição com a filha de seis anos. Apesar de já ter tido contato prévio com os répteis, por meio do próprio Centro Amazônico de Herpetologia, a garotinha gostou de presenciar o movimento da cobra cipó, que escalava o box mostrando sua cor amarronzada aos interessados. Para Thales, o evento era uma oportunidade para o público conhecer mais sobre os animais rastejantes da fauna brasileira e internacional.

“É uma experiência para a gente conhecer nossa fauna, entender mais sobre os animais, porque as pessoas têm muito preconceito com os répteis, principalmente com as cobras. Então, acredito que seja uma experiência bem válida para todo mundo, até para tirar esse mito de que são animais perigosos. Ela já teve contato com esses animais e gostou bastante da cobra-cipó, que estava se movimentando. A outra foi uma da Argentina que estava esticada em cima do tronco e isso deixa ela bem curiosa porque gosta de todos os animais”, relatou o professor.

O entregador Johnny David, de 20 anos, realizou um sonho da vida: conhecer e segurar répteis. Apaixonado por essa espécie de animal, ele disse que é muito curioso sobre o assunto, e o pesquisa constantemente na esperança de algum dia conseguir criar um exemplar em casa. Por isso, para ele, a exposição foi a oportunidade para ter contato com as cobras e lagartos, além de gerar conhecimento sobre esse tipo de animal, que muitas vezes é vítima de preconceito.

Eu gosto muito de répteis, sempre foi meu sonho conhecer esses animais, agora tive oportunidade na exposição. Eu gostei muito de conhecer a cobra-cipó, mas fiquei bem curioso com as outras também. Eu acho que esse tipo de evento é muito legal e importante pela questão do conhecimento. Às vezes, a serpente não é peçonhenta, mas as pessoas matam porque não conhecem. E a exposição traz isso para a gente, a oportunidade de conhecer as espécies, as que são e as que não são peçonhentas, o risco que elas oferecem e os cuidados que a gente tem que ter”, refletiu.

SERVIÇO

  • Local: Piso L3, ao lado da Loja Renner – Shopping Metrópole Ananindeua
  • Segunda a sexta: 13h às 22h
  • Sábado: 10h às 22h
  • Domingo: 12h às 22h
  • Ingressos: Inteira: R$40,00 | Meia: R$20,00 (estudantes, acompanhantes de PCDs, mediante comprovação);

*Gratuito para crianças até 3 anos, idosos acima de 60 e pessoas com deficiência

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