
A tentativa de negociação entre os trabalhadores da educação de Ananindeua e a Prefeitura Municipal, realizada nesta segunda-feira (7), terminou sem avanços. Diante da falta de acordo, os professores e demais profissionais da educação confirmaram que irão paralisar suas atividades nesta terça-feira (8), com uma grande mobilização marcada para acontecer em frente à sede da prefeitura.
A paralisação foi decidida em Assembleia Geral realizada no domingo (6), quando a categoria rejeitou, por unanimidade, a proposta de reajuste salarial apresentada pelo prefeito Daniel Santos.
Na ocasião, os trabalhadores já haviam deixado claro que, caso não houvesse avanço nas negociações durante a reunião de hoje, a paralisação seria mantida e não descartam deflagrar uma greve geral nos próximos dias.
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O principal ponto de reivindicação é o reajuste do piso salarial que deveria ter sido aplicado em 1º de janeiro deste ano, conforme a atualização nacional. No entanto, segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Pará (Sintepp), a gestão municipal não cumpriu a determinação. A proposta do sindicato inclui não apenas a equiparação ao piso, mas também um reajuste de 40%.
A proposta feita pela prefeitura para os funcionários das escolas também foi considerada insuficiente. A gestão ofereceu um reajuste de 7,51%, mas o sindicato defende valores mais compatíveis com a formação dos trabalhadores.
Por exemplo, eles pedem dois salários mínimos para profissionais de nível médio, três salários mínimos para os de nível superior e salário mínimo mais 20% para os trabalhadores da educação básica. Para o vale-alimentação, a categoria reivindica R$ 1.200,00 — bem acima dos R$ 700,00 oferecidos pela prefeitura.
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Além das questões salariais, os trabalhadores exigem melhorias nas condições de trabalho, como a contratação de mais profissionais de apoio, incluindo acompanhantes para alunos com deficiência (PCD), auxiliares de classe, merendeiras e vigias, além de mais materiais pedagógicos.
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