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Minotauro: o chaveiro que se tornou o maior ladrão do Brasil

Diego Fernandes de Souza, chefe de quadrilhas de assaltos, foi capturado em Paraisópolis após décadas de crimes

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Imagem ilustrativa da notícia Minotauro: o chaveiro que se tornou o maior ladrão do Brasil camera Diego Fernandes de Souza, o "Minotauro", foi preso após décadas liderando quadrilhas especializadas em assaltos a residências de luxo em São Paulo. | Divulgação/PC

Nesta última sexta-feira (19), Diego Fernandes de Souza, conhecido como "Minotauro", foi preso em Paraisópolis, Zona Sul de São Paulo, após mais de 20 anos de atividades criminosas. O suspeito, apontado como o maior ladrão de residências de alto padrão do estado, foi capturado durante uma operação da Polícia Civil que resultou na recuperação de 20 obras de arte roubadas, incluindo dois quadros de Alfredo Volpi, avaliados em R$6 milhões.

As obras estavam escondidas em um imóvel utilizado por Minotauro, embaladas cuidadosamente em plástico-bolha. Parte delas vinha sendo comercializada no mercado paralelo desde 2021, por valores que chegavam a R$ 150 mil. "Hoje foram localizados 20 quadros. Dois deles avaliados em cerca de R$ 3 milhões cada. O morador da casa que guardava as obras também será preso por receptação", afirmou o delegado Fábio Sandrin, responsável pela operação.

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Minotauro, de 40 anos, era procurado por diversos crimes, como roubo, formação de quadrilha e porte ilegal de armas. "Ele é o maior bandido que conheço, o ladrão número um de São Paulo, o maior do Brasil", afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, Osvaldo Nico Gonçalves. Nascido em Taboão da Serra, Minotauro tem antecedentes criminais desde 2016, com envolvimento em pelo menos 14 inquéritos relacionados a roubos em residências de luxo

Inicialmente, Minotauro atuava como "chaveiro" para quadrilhas que assaltavam mansões. A função dele era abrir portas e facilitar o acesso aos imóveis. No entanto, ao perceber o potencial de lucratividade do crime, decidiu montar a própria quadrilha e passou a liderar os roubos. "Ele viu que como chaveiro não teria êxito na vida do crime e decidiu fazer os roubos ele mesmo, montar a própria equipe", explicou o delegado Sandrin.

Com o tempo, Minotauro se consolidou como líder do crime organizado, coordenando os assaltos e fornecendo a logística necessária, muitas vezes sem precisar estar presente nos locais dos roubos. “Ele coordenava e fornecia a logística para ações criminosas, porque ele sabia que a gente estava cada vez mais próximo [da prisão dele]", disse o delegado Clemente Calvo Castilhone Júnior. Durante os assaltos, o criminoso se mostrava agressivo com as vítimas, muitas vezes usando violência física.

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A prisão de Minotauro foi realizada após uma tentativa frustrada de roubo em um condomínio no Morumbi, horas antes da detenção. A ação foi interrompida pela chegada da Polícia Militar, acionada por moradores do bairro. A Polícia Civil acredita que a captura do criminoso impactará diretamente nos índices de roubos a residências na capital paulista.

"Com certeza a prisão do Minotauro vai desmantelar essa quadrilha e abaixar os índices de roubos de casas em São Paulo", afirmou Castilhone Júnior. A operação foi coordenada pela 4ª Delegacia do Patrimônio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

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