
Depois de exatos 109 dias fechado para obras, o estádio da Curuzu, o mais antigo do futebol paraense - de onde vem a alcunha de “Vovô da Cidade” - será reaberto hoje, com o Paysandu recebendo a visita do Criciúma-SP. A partida, válida pela 10ª rodada da Série B do Brasileiro, marca o reencontro da Fiel e de seu time com o chamado “caldeirão”, onde, normalmente, o torcedor costuma ser uma espécie de 12º jogador da equipe bicolor.
E é exatamente contando com a “mãozinha” dos seus simpatizantes que o Papão pretende conseguir a sua primeira vitória no campeonato, depois de quatro empates e cinco derrotas na Segundona. As mudanças efetivadas na Curuzu, durante pouco mais de três meses, atingiram diversos setores do estádio, dando mais conforto ao público. Mas, as mudanças também beneficiarão os jogadores, que atuarão em um gramado recuperado e que, agora, não pode servir de desculpa para algum revés da equipe.
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Apesar de o piso não ser totalmente trocado, como pretendia, inicialmente, a diretoria do clube. Mas a recuperação feita no local, dizem os jogadores, deixou o espaço em condições bem superiores àquele no qual o time fez o seu último jogo no dia 13 de fevereiro, contra o Manaus-AM, pela Copa Verde. Se a casa alviazul ganhou uma nova roupagem, a expectativa é de que o time bicolor também tenha postura diferente da que teve nas partidas que fez na Série B, jogando no Mangueirão e fora de Belém. O grupo, que alegava cansaço físico e mental, ganhou uma semana cheia pela primeira vez na competição, para se preparar para o embate de hoje.
AUSÊNCIAS E DESFALQUES
Com isso, o técnico Luizinho Lopes e sua equipe de trabalho puderam dosar em medida adequada treinamento e descanso na preparação da equipe. As atividades durante a semana de folga na Segundona aconteceram em apenas um período. O Papão ainda deve ter alguns desfalques em seu time por conta de lesões, outro problema supostamente causado pela maratona de jogos da equipe, conforme os médicos e fisioterapeutas do clube.
A dificuldade maior está na lateral-direita para a qual Lopes, imagina-se, não poderá contar com Edilson e Bryan Borges. Ambos os atletas estão ou estavam em tratamento médico. Os zagueiros Yeferson Quintana e Joaquín Novillio, o primeiro uruguaio e o segundo argentino, também estariam fora de cogitações para enfrentar o Tigre Catarinense em razão de lesões diferentes. É provável que o treinador tenha de partir para improvisação, pelo menos na lateral-direita.
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