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ENTENDA O CASO

Documentário aponta síndrome que explicaria micropênis de Hitler

Análise de DNA revela possível síndrome genética em Hitler, mas não confirma micropênis. Documentário discute limitações e não relaciona genética a seu comporta

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Imagem ilustrativa da notícia Documentário aponta síndrome que explicaria micropênis de Hitler camera Getty Images

Um documentário recente afirma que uma nova análise de DNA de Adolf Hitler identificou sinais de uma síndrome genética rara, que poderia ter causado micropênis no ditador alemão. O documentário, que estava previsto para ser exibido no Reino Unido, é intitulado "Hitler's DNA: Blueprint of a Dictator" ("DNA do Hitler: a marca de um ditador", em tradução livre).

A produção utilizou um tecido manchado de sangue que, segundo a análise, constatou que o ditador tinha um quadro hormonal atípico. A condição identificada é a síndrome de Kallmann, que afeta a produção adequada de hormônios.

Pessoas com essa síndrome podem apresentar puberdade incompleta, subdesenvolvimento dos órgãos genitais e ausência de olfato. Este conjunto de fatores pode contribuir para a probabilidade de anomalias testiculares, o que inclui a possibilidade de microfalossia, ou micropênis. Outras características que a síndrome pode causar são infertilidade, baixa libido, surdez e, no caso de homens, testículos pequenos, ou ausência de menstruação, no caso das mulheres.

Embora a condição seja hereditária, ela possui tratamento, sendo o mais comum a reposição hormonal, que auxilia no desenvolvimento de órgãos sexuais ou no tratamento para fertilidade. A síndrome foi batizada com o nome de Franz Josef Kalmman (1897 - 1965), o geneticista que, na década de 1940, observou pela primeira vez a relação entre a ausência de olfato e a puberdade ausente.

Ainda que o documentário aponte essa possibilidade, não há certeza se Hitler tinha de fato micropênis, embora rumores antigos sobre o tema existam. O jornal britânico "The Independent" cita que um exame médico de 1923 havia registrado que o ditador tinha um testículo não descido, condição conhecida como criptorquidia.

É importante notar que os pesquisadores afirmam que a análise genética não explica o comportamento de Hitler. Segundo eles, os achados descrevem apenas características biológicas identificadas na amostra, sem estabelecer relação com os atos de violência ou decisões políticas do ditador nazista. O psicólogo Simon Baron-Cohen, citado pelo "Times of Israel", afirma que o comportamento "não é 100% genético" e que associar o resultado a atos de violência pode estigmatizar pessoas com condições semelhantes.

A equipe responsável pelo estudo divulgou os achados no documentário para apresentar as limitações do método e evitar uma leitura exagerada dos dados. Eles informaram ao "Independent" que o estudo está sendo submetido a uma revisão por pares, processo que ainda não foi concluído

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