Manter um relacionamento pode ser um grande desafio, visto que muitas coisas podem influenciar no bom convívio como a rotina, opiniões opostas e entre outras.
Nas últimas décadas, a forma como se encaram os conflitos amorosos mudou radicalmente. Hoje, psicólogos e terapeutas de casais concordam: brigar com o parceiro não é sinal de fracasso é, na verdade, parte natural e até necessária de um relacionamento saudável e duradouro.
Mas nem todas as brigas são iguais. De acordo com especialistas em comportamento e vínculos afetivos, há três tipos de conflito que funcionam como verdadeiros testes para uma relação duradoura. Casais que conseguem superá-los com empatia e respeito têm grandes chances de manter o vínculo estável ao longo dos anos.
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1. As brigas “bobas” (que não são tão bobas assim)
Todo casal já discutiu por motivos aparentemente insignificantes: uma mensagem deixada no “visto”, uma disputa em um jogo ou a escolha do restaurante para o jantar. À primeira vista, parecem desentendimentos triviais, mas quase sempre escondem algo mais profundo.
Segundo os especialistas, essas brigas costumam ser apenas o sintoma de uma insatisfação maior, como a sensação de ser ignorado, desvalorizado ou não escutado pelo parceiro. Por isso, o ideal é que um dos dois adote uma postura investigativa, buscando compreender o que realmente está por trás da irritação e não apenas resolver o problema de forma imediata.
2. Brigas em impasse
Há também os conflitos que parecem não ter fim. São aquelas discussões cíclicas, em que ambos acreditam estar certos e nenhum dos dois cede. Nesses casos, o mais importante não é “vencer” o debate, mas manter a gentileza durante o desacordo.
Estudos sobre relacionamentos mostram que casais que discutem de forma respeitosa, mesmo sem chegar a um consenso, tendem a sentir menos insegurança na relação. A chave está em fazer com que ambos se sintam ouvidos e compreendidos. Nem todo problema precisa ter uma solução perfeita — o essencial é preservar o respeito mútuo e a disposição para dialogar.
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3. Brigas de bloqueio (“stonewalling”)
O terceiro tipo é considerado o mais delicado: ocorre quando um dos parceiros se fecha completamente, evitando continuar a conversa, enquanto o outro insiste em resolver o conflito. Conhecido como “stonewalling”, esse comportamento é apontado por pesquisas dos psicólogos John e Julie Gottman como um dos principais alertas de separação.
Mesmo assim, o bloqueio não deve ser encarado apenas como um sinal de falha. Em muitos casos, ele é uma resposta fisiológica ao estresse: o corpo entra em modo de defesa, dificultando o raciocínio e o diálogo. O segredo, explicam os especialistas, é transformar o silêncio em uma pausa consciente e mútua — um tempo combinado para que ambos se acalmem antes de retomar a conversa.
O verdadeiro desafio está em cumprir a promessa de voltar ao assunto com calma e boa-fé. Quando isso acontece, o casal demonstra maturidade emocional e capacidade de lidar com tensões sem se afastar.
O papel das brigas na construção da relação
Conflitos, quando enfrentados com empatia e responsabilidade, ajudam os parceiros a se conhecerem melhor e a fortalecer o vínculo emocional. Saber identificar e conduzir esses momentos é um sinal de que a relação está evoluindo.
Como ressaltam os especialistas, o sucesso de um relacionamento duradouro não depende da ausência de brigas, mas da maneira como o casal escolhe enfrentá-las. Afinal, até as discussões mais difíceis podem se transformar em oportunidades de crescimento e reconexão.
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