
Nem sempre a fórmula para o emagrecimento está em frascos caros ou nomes importados. Às vezes, o segredo está ali, na feira do bairro, entre jilós, abobrinhas e ramos de salsinha que passam despercebidos no dia a dia. Em tempos em que remédios como o Mounjaro viraram febre entre quem busca perder peso, cresce o interesse por alternativas naturais, acessíveis e com resultados consistentes.
De acordo com o médico Giovanni Finazzi, especialista em nutrologia pelo Hospital Israelita Albert Einstein, é possível alcançar efeitos semelhantes aos de medicamentos como o tirzepatida (Mounjaro), aprovado pela Anvisa e conhecido por regular o apetite e os níveis de açúcar no sangue, por meio de uma alimentação equilibrada e rica em fibras.
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O especialista explica que legumes e verduras com baixo teor calórico ajudam a controlar a fome e a prolongar a sensação de saciedade, auxiliando na perda de peso de forma segura. “Não existe receita mágica nem ‘Mounjaro de pobre’. O que existe é alimentação inteligente. Comer legumes, frutas e verduras já é um caminho poderoso”, afirma o médico.
Entre os alimentos mais recomendados, jiló e abobrinha ganham destaque. O jiló é rico em fibras e vitaminas A, C e do complexo B, além de possuir baixo índice de carboidratos. A abobrinha, por sua vez, contém alto teor de água, o que melhora a digestão e ajuda a eliminar toxinas.
Além das fibras, que contribuem para o bom funcionamento do intestino e reduzem a absorção de gordura, os alimentos naturais oferecem o benefício de não conter substâncias sintéticas. Isso evita efeitos colaterais comuns em tratamentos com remédios hormonais.
Enquanto medicamentos como o Mounjaro podem custar entre R$ 900 e R$ 1 mil, uma salada com ingredientes simples, jiló, abobrinha, salsinha, azeite e pimenta, entrega resultados semelhantes na regulação do apetite e ainda cabe no bolso.
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Finazzi reforça que o segredo do emagrecimento sustentável não está em atalhos, mas em constância. “O corpo responde melhor à disciplina do que à pressa. Comer bem, beber água e se movimentar ainda são os melhores remédios”, conclui o médico.
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