
A morte de Preta Gil aos 50 anos, três anos após descobrir um câncer, abalou o Brasil. Personalidade carismática, a cantora compartilhou parte da sua vida durante o tratamento da doença, gerando um alerta sobre a importância de ficar atentos a sinais que podem indicar problemas de saúde.
O “cocô de fita” — fezes longas, muito finas e achatadas — passou a ser destacado como um possível sintoma de câncer colorretal, especialmente quando associado a outros sinais clínicos. Esse formato incomum pode indicar uma obstrução parcial do intestino, geralmente no cólon distal ou reto, causada por pólipos ou tumores que sufocam a passagem fecal.
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O relato de Preta Gil como alerta público
A cantora Preta Gil compartilhou detalhes sobre seu diagnóstico em entrevista recente: enfrentou prisão de ventre persistente por até dez dias, fezes achatadas e sangramento acompanhadas de muco. Apesar dos sintomas, chegou a ignorá-los por medo ou falta de atenção. Somente após um episódio grave de sangramento que exigiu atendimento emergencial é que exames como tomografia e ressonância revelaram um tumor no intestino.
Outros sinais que merecem atenção
O formato alterado das fezes é apenas um entre vários sinais possíveis da doença. Especialistas enfatizam que devem ser observados sintomas como sangue nas fezes, alteração persistente do hábito intestinal (diarreia ou constipação sem causa aparente), dor abdominal, fraqueza, anemia inexplicada, perda de peso e presença de massa abdominal. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) ressalta que esses sintomas podem ser silenciosos nas fases iniciais, sendo mais comuns quando o tumor já esteja em estágio mais avançado.
Por que as fezes mudam de formato
Alterações no aspecto fecal geralmente ocorrem quando há estreitamento do canal intestinal, provocado por lesões como pólipos ou tumores no cólon distal e reto. O bolo fecal perde a capacidade de se moldar normalmente, resultando no aspecto em fita — um dos sinais de alerta mais súbitos e visíveis.
Embora seja mais comum após os 60 anos, o câncer colorretal tem apresentado aumento em pessoas mais jovens — inclusive entre adultos de 45 a 50 anos. Por isso, especialistas recomendam início do rastreamento já a partir dos 45 anos, mesmo sem sintomas ou histórico familiar.
Diagnóstico e prevenção
A colonoscopia é o exame padrão para detectar tumores ou pólipos no intestino grosso e retosigmoide. Quando positivos, estes exames não só permitem o diagnóstico precoce como também permitem remoção de lesões que poderiam evoluir para câncer — uma ação preventiva fundamental. Já a pesquisa de sangue oculto nas fezes é outro método inicial para identificar possíveis sinais – embora menos sensível que a colonoscopia
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