A demência é um termo geral que se refere a um declínio severo nas funções cognitivas, como memória, pensamento, linguagem e habilidades de raciocínio, afetando a capacidade de uma pessoa realizar atividades diárias e interagir socialmente. Não é uma doença específica, mas um conjunto de sintomas que podem resultar de várias condições neurológicas.
Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade de Oxford, no Reino Unido, identificou 12 fatores de risco que são determinantes para o desenvolvimento de demência. Boa parte desses fatores está relacionada a hábitos e estilos de vida que podem ser evitados, o que representa uma oportunidade significativa para a prevenção da doença.
O estudo também revela que uma redução de apenas 15% na ocorrência desses fatores seria suficiente para evitar "dezenas de milhares de casos" de demência nos últimos anos.
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Hábitos que ajudam a prevenir a demência
Os pesquisadores destacaram a importância de políticas públicas voltadas para estratégias preventivas, especialmente durante a meia-idade. A redução da obesidade, o controle da hipertensão e a promoção da atividade física foram identificadas como áreas essenciais de foco. Esses três fatores de risco estão fortemente associados à maioria dos casos de demência nos Estados Unidos, indicando onde as intervenções podem ter um impacto significativo.
Método de estudo e hábitos
A pesquisa utilizou riscos relativos e estimativas de prevalência baseadas no relatório da comissão Lancet, oferecendo uma base sólida para suas conclusões. Os hábitos considerados fatores de risco para a demência incluem:
- baixa escolaridade
- perda auditiva
- traumatismo cranioencefálico
- hipertensão
- consumo excessivo de álcool
- obesidade
- tabagismo
- depressão
- isolamento social
- inatividade física
- diabetes e
- exposição à poluição do ar
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