Entre sons da floresta e passos apressados de visitantes, o Museu Paraense Emílio Goeldi se transforma em um verdadeiro ponto de encontro entre o conhecimento e a Amazônia viva. Nos próximos dias, o espaço centenário ganhará ainda mais movimento, tornando-se um dos corações culturais e científicos de um evento que promete colocar Belém no centro das atenções mundiais.

A partir do próximo sábado (8), o Museu Goeldi abre suas portas para mais de 200 atividades paralelas à Conferência das Partes (COP30), reunindo pesquisadores, lideranças comunitárias, artistas e representantes de diversos países. Serão 14 dias de debates, exposições, oficinas e encontros, divididos entre o Parque Zoobotânico e o Campus de Pesquisa da instituição, ambos em Belém.
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Com o tema voltado à sociobiodiversidade e ao papel da Amazônia nas discussões globais, o Goeldi sediará programações criadas em parceria com ministérios, organismos internacionais e instituições de pesquisa.
Entre os destaques estão as iniciativas Casa da Ciência, Casa Chico Mendes, Estação Amazônia Sempre e Embaixada Planetária, que somam dezenas de painéis, palestras e rodas de conversa abertas ao público.
A “Casa da Ciência”, por exemplo, organizada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, vai reunir 45 eventos sobre inovação, sustentabilidade e o papel das comunidades amazônicas na pesquisa. Já a “Casa Chico Mendes” destaca o protagonismo dos povos tradicionais e extrativistas, com mais de 50 atividades e encontros de mulheres indígenas, juventudes da floresta e apresentações culturais.
Outro destaque é a “Estação Amazônia Sempre”, iniciativa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que contará com mais de 120 eventos para debater soluções inclusivas para o futuro da floresta.
A “Embaixada Planetária”, idealizada pela Embaixada da Suíça, terá foco em inovação, bioeconomia e sustentabilidade, integrando a agenda “Road to Belém”, que fortalece ações de cooperação internacional antes e depois da conferência.
Além dos debates, o público poderá visitar exposições e painéis artísticos que unem arte, ciência e educação. Entre elas, “Brasil: Terra Indígena”, com acervo de 2 mil peças; “Impressões da Floresta”, projeto que usa folhas e pigmentos naturais; e “Diversidades Amazônicas”, mostra permanente reformulada com apoio do BID e do MCTI.
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O Museu Goeldi também recebe o “Mural Mahku”, dos artistas Huni Kuin, e a exposição “Um Rio não Existe Sozinho”, parceria com o Instituto Tomie Ohtake, além de 19 painéis do Museu de Arte Urbana de Belém (Maub), que transformam os muros do Parque Zoobotânico em uma galeria a céu aberto.
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