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OPERAÇÃO HADES II

Daniel é investigado por mansões, fazendas e luxo bancados com dinheiro público

Força-tarefa cumpre mandados de busca e apreensão contra Daniel Santos e empresas supostamente ligadas ao gestor em investigação de corrupção e lavagem de dinheiro.

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Imagem ilustrativa da notícia Daniel é investigado por mansões, fazendas e luxo bancados com dinheiro público camera Daniel Santos já foi afastado do cargo de prefeito anteriormente, em agosto de 2025, por decisão do Tribunal de Justiça do Pará, durante a primeira fase da Operação Hades. | Reprodução

O Ministério Público do Pará (MPPA) deflagrou na quinta-feira (18) a Operação Hades II, segunda fase das investigações que envolvem o prefeito de Ananindeua, Daniel Santos.

A operação representa um aprofundamento das apurações sobre um suposto esquema de corrupção que movimentou milhões de reais em recursos públicos. O principal alvo da nova etapa da operação é a investigação da compra de um imóvel de alto padrão no Condomínio Origem Fortim, localizado no município de Fortim, no Ceará. O empreendimento é conhecido por suas unidades que ultrapassam o valor de R$ 3 milhões.

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Segundo as investigações, a aquisição teria sido realizada em nome de uma empresa vinculada ao prefeito, que já esteve afastado do cargo, mas o pagamento teria origem em companhias que mantêm contratos milionários com a Prefeitura de Ananindeua, o que configura indícios de lavagem de dinheiro e uso de recursos públicos para benefício pessoal.

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A Operação Hades II é conduzida por uma ampla força-tarefa que reúne:

  • Promotores do Ministério Público do Pará (MPPA);
  • Polícia Federal;
  • Polícia Civil do Pará;
  • Receita Federal;
  • Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-PA);
  • Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).

O objetivo é investigar crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e a possível existência de uma organização criminosa que atua nos poderes Executivo e Legislativo do município.

Histórico de irregularidades já identificadas

Daniel Santos já foi afastado do cargo de prefeito anteriormente, em agosto de 2025, por decisão do Tribunal de Justiça do Pará, durante a primeira fase da Operação Hades. Naquela ocasião, foram apreendidos bens de alto valor que chamaram atenção das autoridades:

Bens apreendidos na primeira fase

  • 16 relógios de luxo avaliados em R$ 3 milhões;
  • Veículos importados de alto valor;
  • Imóveis de padrão elevado;
  • Uma fazenda avaliada em R$ 16 milhões, com provável registro em nome de terceiros, mas com suposta ligação direta ao prefeito afastado.

A fazenda, em particular, teria conexão financeira com uma empreiteira que mantém contratos com a prefeitura, evidência do possível uso de empresas intermediárias para ocultar a origem dos recursos.

Investigações na área da saúde

Além dos bens de luxo, as investigações também abrangem irregularidades na gestão da saúde pública de Ananindeua, como:

  • Superfaturamento em contratos da área da saúde;
  • Fechamento irregular de unidades hospitalares no município;
  • Possível desvio de recursos destinados aos serviços de saúde da população.

Ampliação do cerco investigativo

A segunda fase da operação representa uma ampliação significativa das investigações, com foco no rastreamento de movimentações financeiras suspeitas, além de análise detalhada de aquisições de bens incompatíveis com a renda declarada.

Também são foco desta fase a investigação de contratos públicos que teriam sido utilizados como origem para desvio de recursos e a identificação de possíveis colaboradores no esquema de corrupção.

As investigações podem resultar em novos afastamentos e na identificação de outros envolvidos no suposto esquema de corrupção.

As investigações devem prosseguir com a análise do material apreendido nos mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quinta-feira (18). A força-tarefa também deve aprofundar as investigações sobre outros possíveis envolvidos no esquema e avaliar o impacto total dos desvios nos cofres públicos de Ananindeua.

O caso representa um dos maiores escândalos de corrupção que envolve a administração municipal paraense nos últimos anos, com potencial para resultar em múltiplas condenações e na recuperação de valores desviados dos cofres públicos.

Leia a nota na íntegra do Ministério Público do Pará:

"A operação Hades II foi realizada para cumprimento de mandados de busca e apreensão em face de diversas pessoas físicas e jurídicas.

A decisão judicial decorreu do encontro de documento de compra de imóvel de alto valor, em nome de empresa do prefeito municipal de Ananindeua, Daniel Santos, pago por diversas empresas que possuem contratos com a prefeitura e, portanto, recebem recurso público.

Força tarefa instituída pela portaria nº 5157/2025."

Confira a matéria completa no portal Diário do Pará!

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