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FREEZONE CULTURAL ACTION

COP30: alegorias do carnaval da Grande Rio chegam à Belém

Monumentos simbólicos do desfile serão instalados na Praça da Bandeira durante a Freezone Cultural Action, evento paralelo à maior conferência climática do mundo.

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Imagem ilustrativa da notícia COP30: alegorias do carnaval da Grande Rio chegam à Belém camera Elementos da cultura amazônica estiveram na Marquês de Sapucaí durante o desfile da Grande Rio | Reprodução/Youtube

Dois mil e vinte e cinco está sendo mais que especial para o Pará e a Amazônia. A realização da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, que será realizada em Belém, o ano começou com a homenagem feita à cultura e religiosidades paraenses na Marquês de Sapucaí. E essa história não acabou na quarta-feira de cinzas.

As alegorias da Escola de Samba Grande Rio que encantaram o Brasil ao homenagear Belém no Carnaval de 2025 ganharam um novo destino especial.

As peças que emocionaram milhões no sambódromo carioca e conquistaram repercussão internacional agora chegam à capital paraense para integrar o cenário da Freezone Cultural Action, evento cultural que ocorrerá durante a COP30.

Os monumentos simbólicos deixam de ser apenas elementos cenográficos do carnaval para se tornarem parte de uma grande composição visual que será instalada na Praça da Bandeira, em Belém.

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O evento é uma realização do Instituto Cultural Artô e conta com importante rede de parcerias. O Comando Militar do Norte (CMN) e a Prefeitura de Belém colaboram com a implantação e revitalização da Praça da Bandeira durante a COP30.

O projeto tem patrocínio da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL/CCAL), junto com suas associadas Hydro, Albras, Alcoa, ReciclaBR, Novelis, MRN, Termomecânica e CBA, além de parcerias com Cojovem e Governo do Pará.

Experiência sensorial aberta ao público

As peças já estão sendo instaladas na Praça da Bandeira e farão parte de uma experiência sensorial gratuita e aberta ao público.

"Essas esculturas estarão presentes na cenografia dos palcos, dos espaços imersivos e da praça como um todo. Terão livre acesso, para que as pessoas possam se aproximar, sentir, fotografar e fazer parte desse espaço simbólico", explica o Diretor de Comunicação do Instituto Cultural Artô e responsável pela arquitetura e cenografia do evento, Fernando Goulart.

Ícones amazônicos em destaque

Entre os principais destaques trazidos da Grande Rio estão:

  • Uma onça trançada em metal, que representa a força e majestade da fauna amazônica;
  • Uma arara gigante, que compôs um dos carros principais do desfile;
  • A Cobra Grande, figura mítica da cultura amazônica;
  • Conjunto cenográfico marajoara, com elementos que carregam a ancestralidade dos povos amazônicos.

Esses elementos carregam o imaginário da floresta, a força dos encantados e a rica ancestralidade dos povos amazônicos e criam uma ponte cultural entre o carnaval carioca e a identidade paraense.

Sustentabilidade criativa: nova cultura climática

A chegada das alegorias a Belém representa um importante gesto de sustentabilidade criativa. Ao reutilizar estruturas do carnaval, a Freezone reafirma um dos pilares da nova cultura climática: a inteligência do reuso.

"Essas alegorias não são apenas estruturas, são narrativas encarnadas em isopor, madeira, metais e tintas. São expressões da criatividade popular que agora se integram à missão da Freezone: provocar, emocionar e transformar durante a maior conferência climática do planeta", completa Fernando Goulart.

Após o evento, as peças serão doadas para escolas de samba de Belém, para garantir que continuem inspirando e educando as futuras gerações sobre a riqueza cultural amazônica.

Freezone Cultural Action: território de transformação

Com realização entre os dias 9 e 21 de novembro, a Freezone ocupará a Praça da Bandeira com uma programação diversificada que inclui:

  • Arenas culturais;
  • Domos geodésicos;
  • Fóruns temáticos;
  • Shows musicais;
  • Experiências sensoriais;
  • Gastronomia sustentável;
  • Arte pública.

A proposta é criar um território de escuta, participação e criação coletiva durante a COP30, com capacidade para receber até 120 mil pessoas.

"Esse é um espaço para as pessoas. A cultura tem o poder de abrir caminhos que a política e a ciência nem sempre alcançam. Por isso, queremos que a COP30 também seja um marco de escuta real, de inclusão e de transformação coletiva", afirma o idealizador da Freezone e presidente do Instituto Cultural Artô, Giovanni Dias.

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