plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 32°
cotação atual R$


home
UFPA

Aprovada por cota perde vaga em Medicina por não ser parda

A instituição federal indeferiu a inscrição da estudante Lúcia Moreira Lima, que foi aprovada para Medicina no campus de Altamira. Segundo a comissão da UFPA, ela não é considerada parda e, portanto, não pode ocupar vaga reservada aos alunos pretos ou pardos nas chamadas cotas raciais.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Aprovada por cota perde vaga em Medicina por não ser parda camera A caloura afirma ter sido barrada quando foi efetivar a matrícula | Reprodução

A lei prevê 50% das vagas, em cada curso e turno, em todas as universidades e institutos federais, como cotas para estudantes pretos, pardos, indígenas e provenientes do Ensino Médio cursado em escolas públicas ou na rede particular com bolsa integral.

A estudante Lúcia Moreira Lima, que teve o nome divulgado listão de aprovados em Medicina na Universidade Federal do Pará (UFPA), campus Altamira, teve a inscrição indeferida após o processo de seleção. A aluna, que mora em Marabá, teve a inscrição indeferida por não ter sido considerada parda pela instituição. Segundo a mãe da jovem, a filha sonhava em cursar Medicina e comemorou a aprovação com a família.

LEIA TAMBÉM:

Operação fiscaliza pescado para a Semana Santa

Aeroporto de Tucuruí se prepara para voos noturnos

Segundo o Coordenador da UFPA, Campus Altamira, Djair Moreira, "a Universidade qualificou, deu curso de formação para equipes de profissionais da Universidade para ter essa formação, de acordo com a legislação, para definir a cota/cor. Por exemplo, a cota é trabalhada pela fisionomia, pela aparência, não é pelo DNA da pessoa. Então, tem essa checagem desta comissão, presencial, com esse 'aluno' inicialmente aprovado para determinado curso. Se comissão de hetero identificação entender que não bateu com as informações que forneceu deu de tal cor, como ele colocou (na inscrição), ele perde (o direito de ser considerado com elegível para a cota). É isso que está acontecendo."

Atualmente, Lucia mora em Marabá, mas foi para Altamira para fazer a matrícula e passar pelo outro processo de seleção com a banca examinadora da instituição federal. O indeferimento acontece quando o candidato não é aprovado nas condições em que foi selecionado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste caso, Lucia não foi aceita como elegível para a cota de estudantes pretos ou pardos por não ser considerada pela banca como parda, tal como havia se declarado na inscrição.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Notícias Pará

    Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

    Últimas Notícias