Com a chegada do novo coronavírus ao Brasil, muita gente colocou o uso de álcool em gel como prioridade no dia ao dia com o objetivo de se livrar da covid-19, a doença causada pelo vírus. Junto com isso, muitas mensagens passaram a circular pelas redes sociais alertando motoristas sobre o uso do produto, afirmando que o mesmo era capaz de alterar o resultado de testes de bafômetro, por exemplo. Mas, afinal, isso pode acontecer?
Coronavírus: viajantes adotam medidas de precaução
Álcool gel é realmente eficaz na prevenção ao coronavírus?
Para tirar as suas dúvidas, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) preparou um material explicativo sobre o assunto.
De acordo com o órgão, o processo de fiscalização de alcoolemia realizado pela PRF tem o objetivo de retirar das rodovias aqueles condutores que estão dirigindo após ingerir bebidas alcoólicas, colocando em risco a própria vida e a de outras pessoas.
A PRF utiliza dois tipos de equipamentos:
– Os etilômetros passivos são utilizados para a triagem, pois detectam o álcool presente no ambiente (ar) independentemente da ação do condutor.
– Os etilômetros ativos, utilizados para comprovar o estado do condutor, dependem da ação da pessoa fiscalizada através do sopro, pois esses equipamentos, extremamente precisos, medem a quantidade de álcool presente no ar que está dentro dos pulmões.
Vale lembrar que os aparelhos usados pela PRF são aferidos pelo INMETRO e são utilizados bafômetros descartáveis do tipo bolsa de ar.
Se você utiliza álcool gel para limpar suas mãos ou higienizar partes do seu veículo, fique tranquilo, pois isso não irá ser detectado durante a fiscalização como se você estivesse embriagado.
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