
Sumido por dias e cercado por rumores sobre sua saúde, inclusive, sua morte, Donald Trump reapareceu, e, como de costume, não passou despercebido. Em vez de amenizar os ânimos, o ex-presidente dos Estados Unidos preferiu mirar sua artilharia no cenário internacional, e o Brasil foi um dos alvos favoritos.
Durante entrevista ao jornalista Scott Jennings nesta terça-feira (2), Trump acusou o Brasil, junto com China e Índia, de “matar” a economia americana por meio de tarifas comerciais desleais. A fala rapidamente repercutiu dentro e fora dos EUA, reacendendo a tensão entre o republicano e os países membros do bloco dos Brics.
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“Eles estão nos destruindo com tarifas. É um massacre econômico”, disparou. Apesar de o Brasil ter déficit comercial com os Estados Unidos, seus produtos são taxados em 50%, mesmo índice aplicado à Índia. Já a China enfrenta uma taxa ainda mais pesada, de 145%.
Trump já demonstrou em outras ocasiões desconfiança em relação aos Brics, grupo que ele vê como um risco direto à influência econômica e geopolítica dos EUA. Agora, com a retomada do discurso protecionista, ele promete contestar na Justiça uma decisão recente que derrubou as tarifas extras que havia imposto em abril.
Do sumiço à polêmica
A reaparição do ex-presidente ocorre em meio a especulações sobre seu estado de saúde. Desde o dia 25 de agosto, Trump não aparecia em compromissos públicos oficiais, o que acendeu alertas na mídia e entre seus aliados. As especulações aumentaram quando ele foi visto com hematomas nas mãos e inchaços visíveis nas pernas.
Em julho, a Casa Branca informou que Trump foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica, condição que afeta a circulação sanguínea e pode causar sintomas semelhantes aos observados.
Apesar disso, o republicano parece determinado a manter sua imagem de força — e a retomar sua velha estratégia: causar barulho, escolher alvos globais e se posicionar como defensor ferrenho da economia americana.
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A dúvida que fica é: será esse o prenúncio de um novo movimento de campanha? Ou apenas mais um capítulo da longa guerra comercial de Trump com o resto do mundo? É esperar para saber.
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