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Trump nega ser ditador ao defender intervenção federal em Washington

Presidente americano tenta justificar presença militar na capital e ameaça expandir medidas para outras cidades democratas.

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Imagem ilustrativa da notícia Trump nega ser ditador ao defender intervenção federal em Washington camera A declaração surge em meio ao debate nacional sobre os limites do poder presidencial e a constitucionalidade da intervenção militar em território americano. | Reprodução

Em declaração espontânea durante reunião de gabinete na Casa Branca nesta terça-feira (26), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, negou ser um ditador ao defender a controversa intervenção federal em Washington.

O republicano respondeu às crescentes críticas sobre a presença militar na capital americana, que conta com reforço do exército desde 12 de agosto. "O discurso é que eu sou um ditador, mas eu paro o crime. Então, muita gente diz: 'Se for esse o caso, eu prefiro um ditador'. Mas eu não sou, eu só sei parar o crime", afirmou Trump durante a reunião, mesmo sem que o tema tivesse sido levantado pelos presentes.

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A declaração surge em meio ao debate nacional sobre os limites do poder presidencial e a constitucionalidade da intervenção militar em território americano. A medida tem gerado controvérsias tanto entre democratas quanto entre alguns republicanos preocupados com precedentes autoritários.

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Justificativa contradiz dados oficiais de criminalidade

Trump justificou a intervenção federal citando os "níveis de criminalidade na cidade" como motivo principal. No entanto, dados oficiais de segurança pública dos Estados Unidos contradizem essa narrativa, mostrando que o crime em Washington está em queda consistente.

Segundo estatísticas do Departamento de Polícia local, a capital americana atingiu o menor nível de criminalidade em trinta anos durante 2024. Os dados também revelam que a violência caiu 26% entre 2023 e 2024, indicando uma tendência positiva anterior à intervenção militar.

Ameaças de expansão para outras cidades

Durante a mesma fala, o presidente americano sinalizou que outras grandes cidades governadas por democratas podem enfrentar intervenção federal similar.

Chicago, Nova York e São Francisco foram especificamente mencionadas por Trump, que classificou as administrações municipais desses locais como "extremamente incompetentes".

Trump elogiou o desempenho da Guarda Nacional em Washington, afirmando que os resultados da operação têm sido "satisfatórios". A declaração sugere que o modelo pode ser replicado em outras localidades, caso o governo federal considere necessário.

Retorno da pena de morte na capital

Em outro momento polêmico da reunião, Trump anunciou que a pena capital poderá voltar a vigorar em Washington, após ter sido abolida nos anos 1980. A declaração foi motivada pelo depoimento de uma jornalista presente no encontro, que relatou ter sido espancada e ameaçada com armas de fogo na capital.

"O governo começará a buscar a pena de morte em casos de homicídio" na capital, declarou o presidente.

A medida representaria uma mudança significativa na política criminal de Washington, que mantinha a abolição da pena capital há mais de quatro décadas.

A intervenção federal em Washington marca um dos momentos mais controversos da presidência Trump, levantando questões constitucionais sobre a separação de poderes e a autonomia local.

A medida tem sido criticada por líderes democratas, que a caracterizam como um abuso de poder federal. Especialistas em direito constitucional têm debatido a legalidade da operação, especialmente considerando que Washington é um distrito federal sob jurisdição direta do Congresso americano.

A situação também gera preocupações internacionais sobre a estabilidade democrática nos Estados Unidos.

Impactos na governança local

O caso Washington pode estabelecer precedentes importantes para futuras ações federais em território americano, gerando debate nacional sobre os limites do poder executivo em questões de segurança pública local.

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