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CONTRA A GUERRA

Greta Thunberg é presa em protesto na Faixa de Gaza

A prisão ocorreu nas proximidades da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, e imagens mostram a ativista sueca algemada sendo levada para uma viatura policial.

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Imagem ilustrativa da notícia Greta Thunberg é presa em protesto na Faixa de Gaza camera Greta Thunberg foi presa na Dinamarca durante protesto contra guerra na Faixa de Gaza. | Reprodução

Greta Thunberg é uma estudante sueca conhecida internacionalmente por ser uma ativista que atua em lutas envolvendo as questões socioambientais. Nascida em 3 de janeiro de 2003, ela ganhou destaque internacional em 2018, quando, aos 15 anos, começou a faltar aulas para protestar em frente ao Parlamento sueco, exigindo ação contra a crise climática. Seu movimento, conhecido como "Fridays for Future" (Sextas pelo Futuro), inspirou milhões de jovens ao redor do mundo.

A ativista ambiental Greta Thunberg foi presa mais uma vez durante um protesto —desta vez, porém, o mote da manifestação não era a mudança climática, mas a guerra entre Hamas e Israel que se desenrola há quase um ano na Faixa de Gaza.

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Seis pessoas foram detidas

Um porta-voz da polícia da Dinamarca disse à agência de notícias Reuters que seis manifestantes foram detidos na Universidade de Copenhague depois que cerca de 20 pessoas bloquearam a entrada de um prédio da instituição e três entraram no local.

O agente não quis informar as identidades dos detidos, mas um porta-voz dos Estudantes Contra a Ocupação, que organizava o protesto, confirmou que Greta está no grupo. Em seu perfil no Instagram, a ativista afirmou que estava no prédio da administração da universidade junto do grupo quando a polícia entrou violentamente no local, em suas palavras.

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"Estamos aqui porque diálogo, acampamento e manifestações, entre outros métodos, ao longo de três longos anos de campanha não fizeram a universidade acatar as demandas, incluindo um boicote acadêmico institucional", afirmou ela na rede social.

Em seguida, Greta compartilhou um vídeo no qual é conduzida algemada a uma van da polícia. No momento da detenção, ela usava um keffiyeh, tipo de lenço tipicamente árabe usado como símbolo de apoio à causa palestina.

O boicote a universidades de Israel é uma das principais demandas dos grupos de estudantes que protestam contra o conflito que já matou mais de 40 mil palestinos em 11 meses, de acordo com autoridades de saúde do território ocupado por Tel Aviv.

"Estamos ocupando o edifício do museu na administração central com uma exigência: boicote acadêmico agora!", afirmou o Estudantes Contra a Ocupação no Instagram. "Enquanto civis palestinos são assassinados todos os dias na invasão de Israel contra Gaza, a Universidade de Copenhague mantém sua colaboração com universidades israelenses, que apoiam ativamente a ocupação da Palestina."

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