
Durante o trajeto do Círio de Nazaré, neste domingo, 12, a fé e a devoção caminharam lado a lado com a responsabilidade. Apesar dos alertas, ainda há quem tente cortar a corda, gesto considerado desrespeitoso e perigoso, que pode causar ferimentos e romper o símbolo maior da união entre o povo e Nossa Senhora.
Para evitar esse tipo de ação, a Guarda de Nazaré montou equipes especializadas, conhecidas como "equipes volantes de corda", responsáveis por circular entre os trechos da procissão em busca de objetos cortantes. A missão, segundo os guardas, é zelar pela segurança dos promesseiros e preservar a integridade da corda durante todo o percurso.
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"Este ano, nossa equipe recebeu a missão de atuar na contenção de facas e lâminas, com o propósito de proteger a corda, que representa a ligação espiritual entre os devotos e Nossa Senhora", contou Netto Barros, integrante da Guarda de Nazaré, com exclusividade ao DOL.

As equipes realizaram abordagens respeitosas, orientando romeiros a entregarem os objetos de forma pacífica. Em casos de resistência, a Polícia Militar do Pará foi acionada para prestar apoio imediato, garantindo que a operação seguisse com segurança e tranquilidade.
O trabalho conjunto resultou na apreensão de dezenas de facas e lâminas ao longo dos dois dias de procissão. Mesmo com a ação preventiva, a corda foi cortada, mas a procissão se manteve viva e sem maiores problemas.
"Cada segundo dessa missão foi vivido com fé, emoção e consciência da responsabilidade de zelar por algo tão sagrado", acrescentou Netto. Para ele, servir à Mãe de Nazaré é mais do que um dever: é um chamado de amor e entrega.
A Guarda de Nazaré reforça que cortar a corda é uma prática proibida e perigosa, que contraria o espírito de união e devoção do Círio. A recomendação é que os fiéis mantenham a fé e o respeito durante o trajeto, permitindo que todos possam caminhar juntos em segurança.



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