
Moradores de Belo Horizonte e da região metropolitana da capital mineira sentiram tremores de terra na noite da última terça (16) e na madrugada desta quarta (17), de acordo com relatos feitos nas redes sociais.
Além da capital, os tremores foram sentidos em Contagem, Betim, Esmeraldas e Ribeirão das Neves.
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INVESTIGAÇÃO
A Defesa Civil de Minas Gerais confirmou o tremor registrado na noite de terça-feira (16), que teve magnitude preliminar de 2,9 na escala Richter, valor que ainda poderá ser ajustado após análises mais precisas. Já o abalo ocorrido na madrugada desta quarta-feira (17) foi medido em 2,5, também na escala Richter.
Essa escala, que vai de 0 a 10, é utilizada para medir a intensidade dos terremotos. Tremores de até 4 graus são classificados como leves e, geralmente, não causam danos. Os mais comuns, chamados de microssismos, têm magnitude inferior a 1 e não são percebidos pelas pessoas, sendo detectados apenas por instrumentos específicos de medição sísmica.
"Parecia terremoto. Tô assustada", disse uma moradora de Ribeirão das Neves. "Tremeu as paredes aqui em casa", contou outra.
Tremores não são raros em MG
Em Contagem, diversos bairros — como Nacional, Sarandi, Santa Terezinha, São Joaquim e Cabral — registraram relatos de tremores perceptíveis. Já em Betim, os efeitos foram sentidos por moradores da região do Icaivera, que também relataram movimentações no solo.
De acordo com o sismólogo Bruno Collaço, do Centro de Sismologia da USP, eventos como esse não são raros no estado. “Minas Gerais é a unidade da federação com maior número de registros sísmicos. A maioria desses tremores tem origem natural e está ligada às intensas pressões geológicas que atuam na crosta terrestre”, afirma o especialista.
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