
A irmã de Juliana Marins, 26, que desapareceu na última sexta (20) enquanto fazia uma trilha em direção ao vulcão Rinjani, na Indonésia, disse nas redes sociais que os resgates neste domingo foram interrompidos e que a brasileira está há mais de 50 horas sem comida, agasalhos e água.
Mariana Marins criou um canal para denunciar uma suposta falta de respostas de autoridades locais sobre caso. A conta no Instagram já tem mais de 100 mil seguidores.
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Segundo Mariana, o resgate teria sido interrompido sob a justificativa de que as condições climáticas no local não estariam favoráveis, com nuvens e vento, para dar continuidade ao resgate. Ela disse ainda que as buscas seriam retomadas na segunda-feira (23).
Natural de Niterói (RJ), Juliana é publicitária e está em um mochilão pela Ásia desde o final de fevereiro deste ano.
Em um comunicado recebido pela família que foi compartilhado nas redes, as equipes de resgate afirmam que, mais cedo e com o tempo mais claro, foi utilizado um drone térmico para tentar encontrar Juliana, mas ela não estaria mais no mesmo local. Ela teria caído a 300 metros da trilha que dava acesso ao cume do vulcão.
Ainda de acordo com a irmã, as equipes de buscas também informaram que a evacuação por helicóptero seria inútil e perigosa e só funcionaria se a pessoa já estivesse no acampamento.
A Prefeitura de Niterói, prosseguiu a irmã, estaria em contato com a embaixada brasileira na Indonésia para acessar com um helicóptero a área.
Mariana ainda diz que os vídeos, até então compartilhados por equipes de busca da Indonésia com a família, são falsos. "Tirando as imagens em que a minha irmã aparece, as outras são forjadas", afirma.
Ela acrescenta que Juliana teria sido abandonada pela equipe de turismo contratada.
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A Folha procurou a embaixada brasileira em Jacarta, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. Neste domingo, o Ministério das Relações Exteriores afirmou monitorar o caso e que as equipes estão trabalhando em condições climáticas difíceis.
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