Um dos casos que mais chamou atenção da opinião pública brasileira nos anos 90 foi o caso envolvendo Francisco de Assis Pereira, conhecido como “Maníaco do Parque”, e sobre o assunto, um dos responsáveis pelo caso na justiça faz um alerta sobre as autoridades
O promotor Edilson Mougenot Bonfim, responsável pela acusação no Tribunal do Júri, declarou que a soltura de Francisco, prevista para 2028, é uma séria ameaça à ordem pública. As informações são do Metrópoles.
“Na penitenciária, ele está confinado com homens, o que impede que cometa feminicídio nesse ambiente. No entanto, ao sair, ele inevitavelmente terá contato com mulheres e isso pode reativar sua personalidade homicida”, declarou o promotor, em entrevista ao O Globo.
“Francisco é psicopata. Não existe na medicina mundial, remédio, tratamento ou cirurgia que possa curá-lo”, disparou.
Quer saber mais notícias? Acesse o canal do DOL no WhatsApp
Edilson também é o autor do livro “O julgamento de um Serial Killer: O Caso do Maníaco do Parque”, chegou a revelar que não acredita na recuperação de Francisco, o que para ele, é uma ameaça as mulheres.
“A liberdade dele representa um enorme perigo. Ele será uma ameaça em qualquer circunstância. Só em um sonho maluco alguém poderia acreditar que esse assassino poderia se reabilitar com progressão de pena. Que ilusão absurda”.
O CASO
Francisco Pereira estuprou e matou, ao menos sete mulheres e tentou cometer pelo menos, outros nove assassinatos. Ele chegou a confessar 11 crimes e 23 ataques.
Os crimes tinham como local o Parque do Estado, na zona sudeste de São Paulo e na área foram encontradas os corpos de suas vítimas. Condenado a 260 anos de prisão, o “Maníaco do Parque” poderá ser solto após 30 anos de reclusão, uma vez que legislação brasileira não permita que uma pessoa passasse mais de 30 anos de prisão.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar