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PRESENTE DA ARÁBIA

Kit de joias de Bolsonaro foi colocado em leilão on-line

As investigações da Polícia Federal indicam que as joias teriam sido colocadas à venda em fevereiro de 2023

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Imagem ilustrativa da notícia Kit de joias de Bolsonaro foi colocado em leilão on-line camera O kit era composto por um relógio, caneta, anel, abotoaduras e um rosário árabe | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) anunciou ter encontrado evidências que sugerem que um conjunto de joias, previamente entregue ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi listado para venda em um site de leilões on-line nos Estados Unidos (EUA). O kit de joias, composto por itens como um relógio, caneta, anel, abotoaduras e um rosário árabe, todos da prestigiosa marca de luxo Chopard, foi presenteado ao ex-presidente durante uma viagem oficial à Arábia Saudita em 2021.

De acordo com as autoridades, a PF conseguiu rastrear que o número de série do relógio anunciado no site coincidia com aquele registrado no acervo pessoal do ex-presidente. As investigações indicam que as joias teriam sido colocadas à venda em fevereiro de 2023. Mensagens obtidas pela Polícia Federal revelam que Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, teria entrado em contato com estabelecimentos em Miami e Nova Iorque na tentativa de comercializar esses presentes oficiais.

O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid era quem teria entrado em contato com estabelecimentos nos EUA para vender as joias
📷 O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid era quem teria entrado em contato com estabelecimentos nos EUA para vender as joias |Reprodução

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Rolex também entra em cena

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) responsável por investigar os acontecimentos antidemocráticos de 8 de janeiro teve acesso a e-mails nos quais o tenente-coronel Mauro Cid estaria negociando outro presente recebido durante uma viagem oficial: um relógio Rolex avaliado em US$ 60 mil (aproximadamente R$ 300 mil).

As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo e posteriormente confirmadas pelo portal Metrópoles nesta sexta-feira (4). Ao ser contatada pela reportagem, a defesa de Mauro Cid afirmou não poder responder no momento, uma vez que não teve acesso ao material analisado pela CPMI.

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