Nesta terça-feira (14), a agência nacional de energia elétrica (Aneel), decidiu abrir consulta pública para reajustar os valores das bandeiras tarifárias, cobranças extras feitas na conta de luz que é feita anualmente.
Aumento
As bandeiras amarela e vermelha patamar 1, segundo a proposta, vai aumentar 56% e 57%, respectivamente, já a bandeira vermelha patamar 2, a mais cara, terá redução de 1,7%. Do dia 14 de abril até o dia 4 de maio, terá inicio as consultas públicas, porém do período os índices podem mudar. Ao final da consulta a agencia pode se manifestar.
Propostas detalhadas
- Bandeira verde: continua sem cobrança adicional;
- Bandeira amarela: aumento de R$ 1,874 para R$ 2,927 a cada 100 kWh consumidos (+ 56%);
-Bandeira vermelha patamar 1: aumento de R$ 3,971 para R$ 6,237 a cada 100 kWh consumidos (+ 57%);
- Bandeira vermelha patamar 2: redução de R$ 9,492 para R$ 9,330 a cada 100 kWh consumidos (-1,7%).
Desde 2015, existe o sistema de bandeiras tarifárias no Brasil que foi criado com o objetivo de sinalizar os consumidores sobre a geração mais cara de energia nos momentos de escassez hídrica, assim inibindo o consumo para gerar recursos extras.
Bandeira verde
As chances de bandeira verde vigorar até o final deste ano são de 97% segundo a Aneel. O governo federal anunciou também no próximo sábado que o país vai adotar a bandeira verde até na conta de luz a partir do próximo sábado dia 16 de abril.
O Brasil atualmente adota a bandeira de escassez hídrica, vigente desde agora de 2021. A bandeira acrescenta custo de R$ 14,20 a cada 1000 quilowatts-hora consumidos.
Assim que anunciada a previsão era de que a atual bandeira permanecesse em vigor até dia 30 de abril deste ano, mas o governo decidiu antecipar a mudança da tarifa.
Crise hídrica
Em 2021, o Brasil viveu a pior crise hídrica em 91 anos, as principais bacias hidrográficas que abastecem o pais estavam secando em razão do baixo volume de chuvas na região dos reservatórios do sudeste e Centro-Oeste, respondendo por 70% da geração de energia no Brasil.
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