A partida entre Clube do Remo e Chapecoense já estava gerando grande expectativa em razão a proximidade dos dois clubes na classificação da Série B do Campeonato Brasileiro. Mas se as dificuldades do jogo em si foram altas, um clima tenso ocorreu ao longo das horas que antecederam a disputa - desde a escolha dos árbitros até o foguetório na concentração.
O empate em 1 a 1 entre Remo e Chapecoense, no último domingo (2), no Estádio Baenão, em Belém, terminou com clima de polêmica fora de campo. O presidente da equipe catarinense, Alex Passos, fez duras críticas ao comportamento da torcida azulina e afirmou que o ambiente no estádio “foge do padrão”.
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Em entrevista concedida após a partida para a Rádio Clube do Pará, o dirigente reclamou da postura dos torcedores remistas e pediu providências à arbitragem. “Fizemos um dos nossos melhores jogos, mas o que nos incomoda é que aqui foge do padrão. As pessoas são muito agressivas, isso aqui é futebol. Aqui eles ofendem, jogam coisas nas pessoas", declarou Alex Passos.
O dirigente também afirmou: "O árbitro precisa relatar isso, porque não é a primeira vez que acontece”. Vale destacar que objetos arremessados ao gramado foram citados na súmula da partida. As declarações, porém, repercutiram rapidamente nas redes sociais e geraram reação da torcida do Remo, que passou a relembrar episódios semelhantes envolvendo a Chapecoense.
Não custa nada lembrar
Entre as publicações, torcedores destacaram o episódio na Arena Condá, quando o meia paraense Paulo Henrique Ganso, do Fluminense, foi hostilizado por torcedores catarinenses. Além disso, no primeiro turno da Série B, após o empate em 1 a 1 entre Chapecoense e Remo, também houve confusão entre as comissões técnicas.
O técnico da Chape, Gilmar Dal Pozzo, chegou a discutir e partir em direção ao treinador remista, António Oliveira, sendo contido pelos auxiliares. Nas arquibancadas, naquele mesmo jogo, torcedores da Chapecoense também foram acusados de provocações e insultos contra membros da delegação azulina.
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