
Nem sempre o jogo mais emocionante é aquele com muitas chances e gols; às vezes, a verdadeira vitória está na estratégia e na capacidade de controlar o ritmo da partida, especialmente quando o adversário pressiona e o placar é apertado. Na visão do técnico António Oliveira, foi exatamente essa combinação que marcou a vitória do Clube do Remo sobre o América-MG, que segundo ele, foi conquistada com inteligência tática e entrega dos jogadores.
Em entrevista após o confronto, o técnico azulino enfatizou que a postura defensiva da equipe foi planejada para neutralizar os momentos de maior pressão do adversário.
"Faz parte da estratégia, portanto, sabíamos os momentos, os timings de pressão, onde poderíamos roubar a bola ao adversário", explicou. Segundo ele, a equipe soube retirar a profundidade do rival e se mostrou confortável para controlar o jogo, mesmo ciente de que poderiam ter finalizado o jogo ainda no primeiro tempo.
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No entanto, a impressão de quem acompanhou a partida foi diferente: durante quase todos os 90 minutos, quem teve o controle territorial e ofensivo foi o América-MG, que buscou o ataque com insistência, enquanto o Remo adotava uma postura mais reativa. Essa discrepância evidencia que o treinador parece ter visto o jogo sob outra perspectiva, valorizando o resultado positivo alcançado em um cenário desfavorável na maior parte do tempo.
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VERSATILIDADE TÁTICA
O comandante ainda destacou a versatilidade tática do time, ressaltando a importância de saber controlar o jogo tanto com quanto sem a posse de bola: "Quando tivermos a oportunidade de termos bola, vamos ter a bola. Quando o adversário acharmos que é melhor lhes dar a bola e controlar o jogo sem ela, assim o fazemos."
Ao falar sobre a torcida, António Oliveira fez um apelo para que o torcedor tenha paciência com o time, que estaria em evolução do ponto de vista do treinador remista. "Faço um apelo enorme. Eu sei que, às vezes, não é como nós queremos. Às vezes, percebemos que a ansiedade do torcedor é só ganhar durante este caminho, que isto é uma prova, isto não é uma prova de 100 metros, isto só acaba no fim, daqui a 16 jogos", afirmou, reforçando a necessidade de apoio contínuo para a equipe.
DESEMPENHO FÍSICO
Sobre o desempenho físico, o treinador admitiu que o time correu riscos, principalmente com algumas lesões durante a partida - especialmente a de Pavani -, mas comemorou a consistência que permitiu controlar as ações durante quase todo o jogo. Ele também fez questão de valorizar as defesas do goleiro Marcelo Rangel, que foi fundamental para garantir a vitória.
Por fim, sobre as substituições tardias, explicou que a limitação de paradas durante o jogo o obrigou a segurar as mudanças e que, apesar disso, o time conseguiu segurar o resultado até o apito final.
FENÔMENO AZUL CONVOCADO
O técnico encerrou com uma mensagem vibrante de otimismo e um forte apelo à torcida para que transforme o estádio Mangueirão em uma verdadeira festa no próximo sábado (16), quando o Remo enfrentará o Botafogo-SP pela 22ª rodada da Série B.
"Vamos encher o Mangueirão e mostrar a força do Remo. Porque quando nós queremos, nós acreditamos, nós ganhamos. Vamos fazer uma onda azul. Vamos provar o quão gigante é o Remo e empurrar esta equipe."
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