
A Curuzu começou o domingo (24) em clima de expectativa, mas terminou marcada por vaias, xingamentos e muita frustração. A atuação apática do Paysandu na derrota diante do Operário-PR, foi um dos fatores que mais irritou a torcida. A falta de intensidade, o pouco poder de reação diante da virada do time visitante e a dificuldade em criar jogadas claras transformaram a Curuzu em um palco de impaciência.
Cada tentativa frustrada, cada passe errado ou cruzamento mal executado parecia aumentar a fúria da arquibancada, que reagia com vaias e gritos de cobrança, evidenciando que, além dos erros individuais, o desempenho coletivo distante do esperado também pesou na insatisfação do público.
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GABRIEL MESQUITA VIRA ALVO
Apesar de ter sido dominado pelo Fantasma após ensaiar uma breve pressão nos primeiros minutos, o Papão ainda chegou a abrir o placar com Diogo Oliveira aos 27 minutos. No entanto, a alegria durou pouco. Antes do intervalo, Neto Paraíba empatou e, na volta para o segundo tempo, Boschilia converteu o pênalti cometido pelo goleiro Gabriel Mesquita.
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A insatisfação da Fiel já havia ficado clara na descida para o vestiário, quando a torcida não poupou críticas, vaiando os jogadores e especialmente o goleiro Gabriel Mesquita, considerado culpado pela falha que permitiu o gol de empate. Aliás, a situação do arqueiro bicolor só piorou após ele ter cometido o pênalti no início da segunda etapa. Mesquita passou a ser hostilizado sempre que participava de alguma jogada ou cobrava tiro de meta.
SÓ EDÍLSON FOI POUPADO
Outro momento que evidenciou a irritação dos torcedores veio aos 36 miuntos da etapa final, quando o técnico Claudinei Oliveira fez uma substituição tripla. o meia André Lima, que havia substituído Denner no início do jogo, e o atacante Marlon deixaram o gramado sob muitas vaias. O único poupado ao deixar o gramado foi o lateral-direito Edílson, que agradou pela intensidade nas disputas de bola e segurança na marcação.
TAMBÉM SOBROU PARA O PRESIDENTE
Nos minutos finais, a frustração se espalhou pelo estádio. Além das vaias aos jogadores, torcedores direcionaram gritos de ordem ao presidente Roger Aguilera, ecoando um "Ei, Roger! Vai tomar no c*" que percorreu a Curuzu nos últimos instantes do jogo. Cartões, escanteios e cobranças de falta não aliviaram o clima pesado. A derrota marca a terceira consecutiva na Série B 2025, deixando o Papão ainda mais afundado na zona de rebaixamento e a torcida em um misto de indignação e impaciência.
A Curuzu, que começou animada, terminou refletindo o retrato de um clube pressionado e de uma torcida que não hesita em cobrar publicamente quem considera responsável pelos tropeços.
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