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INJÚRIA RACIAL

Remo se manifesta sobre racismo contra jogadora do Paysandu

A atacante Silmara, do Papão, teria sofrido xingamento racistas de um homem que estava ao lado de fora do campo

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Imagem ilustrativa da notícia Remo se manifesta sobre racismo contra jogadora do Paysandu camera A jogadora teve uma crise de choro após o ato abominável | Jorge Luís Totti/Paysandu

No início da noite do último domingo (23), o Paysandu, veio a público relatar um caso de injúria racial contra a atacante Silmara, após o clássico contra o Clube do Remo, realizado no Centro Esportivo da Juventude (CEJU), onde o Leão venceu por 3 a 0.

O racista proferiu as seguintes palavras: “Essa 9, essa macaca, nem faz gol”. Imediatamente, Silmara desabou no gramado e teve uma crise de choro. A jogadora, que foi amparada pelo restante da equipe, precisou de ajuda até para sair de campo, já que ficou bastante abalada com a situação.

Na manhã desta segunda-feira (24), o Leão se pronunciou pela primeira vez sobre o ocorrido, lamentando e repudiando o ato de injúria racial. "O Clube do Remo lamenta e repudia o ato de injúria racial ocorrido na tarde do último domingo (23), no clássico RexPa, no Ceju, pelo Campeonato Paraense de Futebol Feminino", diz nota.

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O clube ainda deseja que o ato seja investigado e o responsável punido de acordo com as leis vigentes no país. "Esperamos que a partir de agora atos como esse não se repitam, que o fato seja investigado e que sejam tomadas as providências cabíveis", continua.

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA

O Clube do Remo lamenta e repudia o ato de injúria racial ocorrido na tarde do último domingo (23), no clássico RexPa, no Ceju, pelo Campeonato Paraense de Futebol Feminino.

O Clube se solidariza com a atleta do Paysandu, Silmaria, assim como nossa goleira Kailane, que relatou também ter sofrido ofensas.

Reiteramos nosso repúdio a todo e qualquer ato de racismo e discriminação, sendo tais condutas incompatíveis com os valores e história do Clube.

A intolerância, a discriminação e o preconceito precisam ser combatidos, seja no esporte ou em qualquer lugar na sociedade.

Esperamos que a partir de agora atos como esse não se repitam, que o fato seja investigado e que sejam tomadas as providências cabíveis. E, reconhecemos que, para tais pautas, não há cor, raça, credo, religião e muito menos escudos que nos diferenciam ou nos tornem mais ou menos que o próximo.

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