Neste sábado (25), cerca de 4 mil sócios do Corinthians decidirão quem será o presidente do clube pelos próximos três anos. A corrida pela cadeira mais cobiçada envolve dois candidatos, André Luiz de Oliveira e Augusto Melo, ambos enfrentando desafios que vão além das quatro linhas.
Ambos os candidatos, apesar de pertencerem a lados opostos, compartilham semelhanças notáveis: ambos carecem de prestígio com a torcida e têm passados recentes envolvidos em polêmicas, incluindo flertes com a prisão. As acusações mútuas durante a campanha eleitoral abrangem temas como corrupção, lavagem de dinheiro, fraude fiscal, racismo, misoginia e gordofobia.
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O candidato da situação, André Luiz de Oliveira, conhecido como André Negão, destaca-se por sua ligação com a gestão atual e sua controversa prisão em 2016 por porte ilegal de arma, relacionada a suspeitas de propina na construção da Neo Química Arena.
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Do outro lado, Augusto Melo, candidato da oposição, lida com uma condenação por fraude fiscal, mas argumenta ter tido a dívida reconhecida como inexistente pelo próprio Estado. Ambos os candidatos enfrentam acusações que vão além do campo político, incluindo ameaças e episódios de polêmica.
DESAFIOS DO CLUBE
A disputa, marcada por embates verbais intensos, desvia a atenção de desafios fundamentais do clube, como uma dívida estimada em mais de R$ 900 milhões e a falta de títulos desde 2019. A atual situação do Corinthians no Campeonato Brasileiro também adiciona pressão ao novo presidente.
Além disso, a gestão terá a responsabilidade de negociar o pagamento da dívida com a Caixa Econômica Federal pela construção da Neo Química Arena, estimada em R$ 700 milhões. A proposta de um novo acordo de pagamento, anunciada pela atual diretoria, gera polêmica, com a oposição questionando sua transparência.
Enquanto os sócios se preparam para escolher o próximo líder do Corinthians, as controvérsias políticas e as questões financeiras e esportivas emergem como desafios cruciais para a próxima administração do clube.
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