
Falecido nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, Arlindo Cruz foi um dos maiores sambistas da sua geração, e um dos grandes nomes do samba nacional.
Ele estava debilitado e longe dos palcos desde março de 2017, quando sofreu um acidente vascular cerebral (AVC), e passou a sofrer com as sequelas.
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O que poucos lembram (ou sabem), é que um dos últimos shows do sambista foi justamente no Pará, em Belém! A apresentação aconteceu no dia 04 de março de 2017, na segunda edição do Festival Samba de Raiz, no Hangar.
Autonomeado o maior encontro de samba de Belém, o festival contava, além de Arlindo, com Sombrinha, Reinaldo, Fundo de Quintal e Arthur Espíndola e convidados. Os ingressos, na data, custavam R$ 60 a meia entrada, no lote promocional.
Carreira
Nascido no Rio de Janeiro, Arlindo Cruz foi um dos maiores compositores de sua geração, autor de clássicos como “Meu Lugar”, “O Bem” e “O Show Tem Que Continuar”.
Iniciou a carreira em 1981, no Cacique de Ramos, ao lado de nomes como Jorge Aragão e Almir Guineto. No grupo Fundo de Quintal, ganhou destaque e, em 1993, partiu para a carreira solo, lançando, entre 1996 e 2002, cinco álbuns com Sombrinha.
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O auge veio em 2009, com o DVD “MTV ao Vivo: Arlindo Cruz”, que vendeu 100 mil cópias. Também foi prolífico no Carnaval, assinando sambas-enredo para escolas como Império Serrano e Vila Isabel. Mentor de jovens talentos, transformou sua casa em Pilares num ponto de encontro do samba.
Casado com Babi Cruz, deixa os filhos Arlindinho e Flora. Após sofrer um AVC hemorrágico em 2017, viveu cercado pela família, enfrentando tratamentos e internações até seus últimos dias, mantendo viva sua paixão pelo samba.
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