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ESPETÁCULO

Austrália: conheça a floresta 'mágica' que brilha no escuro 

Explore a floresta mágica de Illawarra, onde organismos bioluminescentes criam um espetáculo de luzes. Descubra como preservar esse fenômeno incrível!

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Imagem ilustrativa da notícia Austrália: conheça a floresta 'mágica' que brilha no escuro  camera Os 'vermes brilhantes' australianos podem geralmente ser encontrados o ano inteiro, enquanto os vaga-lumes aparecem no final da primavera e no verão | Foto: David Finlay / BBC News Brasil

Na região de Illawarra, no litoral do Estado australiano de Nova Gales do Sul, um raro fenômeno natural transforma a escuridão da mata em um show de luzes vivas. Organismos bioluminescentes como plânctons, fungos, vaga-lumes e larvas do mosquito-dos-fungos — popularmente conhecidas como “vermes brilhantes” — criam um cenário que lembra filmes de fantasia.

Essas criaturas prosperam em microclimas úmidos e escuros, como os das escarpas de arenito próximas à cidade de Kiama. O baixo nível de poluição luminosa e a vegetação densa favorecem o desenvolvimento e a reprodução dessas espécies sensíveis. Porém, sua existência está ameaçada por fatores como mudanças climáticas, incêndios florestais e turismo descontrolado.

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O australiano David Finlay, que organiza excursões noturnas para observação da bioluminescência, alerta para a importância de proteger esses habitats. Segundo ele, o equilíbrio entre turismo e preservação é essencial para evitar o colapso desses ecossistemas. Por isso, divulga orientações para visitas responsáveis e mantém em sigilo os locais mais frágeis.

Fenômenos como os “vermes brilhantes”, fungos-fantasmas e centelhas-do-mar variam conforme as estações. Os vaga-lumes, por exemplo, são mais comuns entre novembro e fevereiro, enquanto os fungos surgem no outono australiano. Jervis Bay, na Nova Gales do Sul, e Hobart, na Tasmânia, estão entre os melhores locais para ver o “mar azul” causado pelo plâncton luminoso.

A busca por essas luzes naturais atrai cada vez mais entusiastas, incluindo fotógrafos como Christine Dean Smith, que registra a bioluminescência noturna por questões de saúde. Para muitos, a experiência é única e inesquecível — mas exige respeito à natureza. Afinal, como destaca Finlay, até a urina de um marsupial pode brilhar no escuro, e confundir os olhos menos treinados.

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