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Comer muito ovo faz mal para a saúde?

O alimento tem ganhado repercussão devido o consumo excessivo de Gracyanne Barbosa no BBB 25

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Imagem ilustrativa da notícia Comer muito ovo faz mal para a saúde? camera A ex do Belo não economizar na hora de dá-lhe no ovo | Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ovo é um dos alimentos mais populares e versáteis da culinária mundial, sendo reconhecido por sua composição rica em proteínas de alta qualidade. Por isso, é uma escolha comum entre atletas e fisiculturistas que buscam hipertrofia muscular e recuperação após treinos intensos.

No entanto, quando consumido em grandes quantidades, o ovo pode gerar preocupações relacionadas à saúde, especialmente se esse consumo não for monitorado de perto por profissionais da área de nutrição.

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Recentemente, o tema voltou a ser amplamente discutido após a influencer fitness Gracyanne Barbosa, que está confinada no Big Brother Brasil, declarar que costuma consumir até 40 ovos por dia.

Durante uma refeição no programa, ela chegou a comer nove ovos. A revelação gerou uma onda de questionamentos nas redes sociais sobre os riscos e benefícios dessa prática.

Quantos ovos devemos comer?

A quantidade ideal de ovos consumida por uma pessoa pode variar conforme diversos fatores, como nível de atividade física, composição corporal e necessidades nutricionais individuais.

Nutricionistas apontam que para a maioria das pessoas, o consumo de até três ovos por dia é seguro. Para atletas de alto rendimento, como a própria Gracyanne, esse número pode ser maior, desde que haja um acompanhamento nutricional adequado.

De acordo com um estudo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, "o ovo é feito para conter todos os componentes necessários para o crescimento de um organismo, por isso é naturalmente rico em nutrientes". No entanto, mesmo sendo um alimento nutritivo, é importante ponderar sobre o consumo excessivo.

Os riscos do consumo excessivo

O excesso de ovos na dieta pode trazer sérios impactos à saúde. Especialistas alertam que a ingestão descontrolada de um único alimento não é recomendada, mesmo que esse alimento seja tão nutritivo quanto o ovo.

Antonio Herbert Lancha Jr., professor da Universidade de São Paulo (USP), enfatiza que "nenhum alimento tem consumo livre". Ele explica que, independentemente de ser ovo, legumes ou frutas, todos devem ser consumidos dentro de uma quantidade adequada à necessidade diária do organismo.

Um consumo extremo de ovos, como o de 40 unidades diárias, pode afetar o equilíbrio da microbiota intestinal e gerar desconfortos, como produção excessiva de gases. Além disso, um estudo aponta que o consumo elevado de ovos pode estar relacionado à produção de compostos que aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

O TMAO (óxido de trimetilamina) é um desses compostos, associado ao aumento do colesterol sanguíneo e, consequentemente, ao risco de doenças do coração.

Outro ponto de preocupação é a ingestão excessiva de proteínas, presentes principalmente na clara do ovo. Embora o corpo tenha mecanismos para lidar com quantidades elevadas de proteína, quando consumidas em excesso, essas substâncias podem sobrecarregar o sistema renal e outros órgãos, gerando problemas de saúde a longo prazo.

A relação entre ovos e saúde cardiovascular

Apesar de os ovos serem ricos em colesterol, a relação entre o consumo desse alimento e o aumento do risco de doenças cardíacas ainda é debatida. Estudos científicos apontam que o impacto do colesterol dos ovos sobre a saúde cardiovascular não é tão direto quanto se pensava, uma vez que o corpo humano possui mecanismos para regular seus níveis de colesterol, o que pode atenuar o efeito dos ovos na saúde do coração.

É importante observar que muitos desses estudos são observacionais e não podem estabelecer uma relação de causa e efeito conclusiva. Fatores como a dieta geral, o estilo de vida e a genética de cada pessoa também desempenham um papel crucial na saúde cardiovascular.

Equilíbrio é a chave

Em suma, a quantidade ideal de ovos para cada pessoa depende de suas necessidades individuais e deve ser determinada com o auxílio de um profissional de saúde. O consumo excessivo de ovos, assim como de qualquer outro alimento, pode representar riscos à saúde.

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Portanto, a recomendação é manter uma dieta equilibrada, que inclua uma variedade de alimentos, para garantir o bem-estar sem comprometer a saúde. O consumo moderado e consciente dos ovos pode, sim, ser benéfico, mas é fundamental que cada pessoa entenda as suas próprias necessidades e limitações nutricionais.

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