![A tecnologia permite que a testagem seja feita apenas de cinco em cinco anos. Imagem ilustrativa da notícia Novo teste de HPV no SUS antecipa diagnóstico em até 10 anos](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/850000/640x360/29fb126de6e0d857f7217afb739bab4d-1536x1024_00851166_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F850000%2F29fb126de6e0d857f7217afb739bab4d-1536x1024_00851166_0_.jpg%3Fxid%3D2826374&xid=2826374)
O Ministério da Saúde anunciou esta semana a incorporação ao Sistema Único de Saúde (SUS) de um teste para detecção de HPV em mulheres classificado pela própria pasta como inovador.
A tecnologia utiliza testagem molecular para a detecção do vírus e o rastreamento do câncer do colo do útero. Professor e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o ginecologista Júlio César Teixeira, conduz, há quase sete anos, um programa de rastreamento de HPV que utiliza o teste agora disponibilizado na rede pública.
Em entrevista à Agência Brasil, o médico confirmou o caráter inovador do teste e explicou que a proposta é que ele passe a substituir o exame popularmente conhecido como Papanicolau.
“É um teste feito por máquina, ou seja, tem um erro próximo de zero, enquanto o Papanicolau tem muitas etapas onde há muita interferência humana”.
Conteúdos relacionados
- Entenda sobre os mecanismos de remissão do HIV
- Ministério da Saúde distribui novo remédio para HIV
- Campanha de vacinação inicia em março em outras regiões
Ainda de acordo com o ginecologista, a tecnologia permite que a testagem seja feita apenas de cinco em cinco anos, enquanto o rastreio do HPV pelo Papanicolau deve ser realizado a cada três anos.
Teixeira também detalhou a relação da infecção por HPV com alguns tipos de câncer que vão além do câncer de colo de útero, como o de boca, na vulva, no pênis e no canal anal. Para o especialista, a testagem do HPV, somada à vacinação precoce em adolescentes com até 15 anos, pode mudar o cenário de saúde pública no país.
Quer ver mais notícias sobre Brasil? Acesse nosso canal no WhatsApp
Atualmente, 16 mulheres morrem por câncer de colo de útero no Brasil – uma a cada 82 minutos, com idade média de 45 anos. “Isso poderia ser evitado. Esse é o nosso foco”.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar