A enxaqueca é um tipo de cefaleia , ou dor de cabeça, caracterizada por um latejo em um dos lados da cabeça (ou nos dois), normalmente acompanhada por fotofobia, fonofobia, vômito e náuseas. É considerada uma doença neurológica, genética e crônica e suas crises podem durar até 72 horas.
Por conta do seu tempo de duração e pelo incômodo que provoca, neste material daremos algumas dicas de como melhorar as crises de enxaqueca. Antes de mais nada, precisamos conhecer alguns fatores que podem desencadear uma crise de enxaqueca. Alguns exemplos são: estresse, ansiedade, tensão, irritação e alterações do humor; jejum ou ingestão de alguns alimentos como chocolate, comidas gordurosas, laranja e lácteos, além do excesso de cafeína; longos períodos expostos a ruídos altos, odores fortes ou temperaturas elevadas, bem como mudança súbita da pressão atmosférica, alterações climáticas e exercícios intensos. Nas mulheres, a baixa dos níveis hormonais antes da menstruação; sono prolongado ou insônia; traumas cranianos.
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A enxaqueca é classificada conforme interfere nas atividades do dia a dia em:
1) Leve – quando não interferem substancialmente no dia a dia.
2) Moderada – quando afeta as atividades e;
3) Grave – que incapacitam a pessoa a realizar qualquer atividade.
No caso leve, o tratamento é realizado com sono e repouso. Já nas crises que interferem no dia a dia, o tratamento pode ser realizado com o uso de medicação, existindo medicamentos com propósito de alívio doloroso (tomados na ocorrência das crises) e medicamentos preventivos, indicados para pessoas com crises muito frequentes. Entretanto, as crises podem ser reduzidas evitando os fatores que fazem com que ela se desencadeie. Além disso, algumas dicas são recomendadas para quem sofre de enxaqueca.
DICAS
1) Como as crises podem aparecer sem aviso, tenha sempre à mão a medicação prescrita pelo seu médico bem como a indicação de posologia.
2) Durante a crise com dor intensa evite deitar e procure um local fresco e escuro, afastando-se de ambientes com ruídos e cheiros fortes.
3) Coloque gelo na região dolorida e beba bastante água.
4) Faça refeições moderadas, evitando a ingestão de alimentos desencadeantes.
5) Descanse, mas não prolongue seu sono para além do horário habitual
6) Faça da atividade física uma rotina, porém, evite exercícios em dias muito quentes.
7) Uma outra dica interessante é a chamada “terapia comportamental”, que ajuda no controle de outros tipos de cefaleia, além da enxaqueca. De todo modo, seu médico responsável deve estar ciente e relatar qualquer contraindicação. Exemplos dessas terapias alternativas são: Terapia de relaxamento, meditação e mindfulness, que compreendem em exercícios musculares e de respiração, que reduzem a excitabilidade das células nervosas e a tensão muscular. Terapias Cognitivas e/ou comportamentais que ajudam a identificar os fatores desencadeantes da cefaleia e facilitam identificar estratégias para minimizar cada um desses fatores, fazendo com que a própria pessoa aprenda a controlar suas respostas físicas a dor.
Consulte o médico em caso de dores de cabeça constantes ou muito intensas, pois somente este pode diagnosticar doenças e indicar o melhor tratamento.
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