Até o dia 21 de novembro, Belém se torna palco para vários debates sobre o futuro do planeta com a realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). Neste sábado (08), a partir das 10h, o Centro Cultural Banco da Amazônia abre as portas para a exposição internacional “Clima: o Novo Anormal”, uma experiência multimídia que convida o público a refletir sobre o impacto das mudanças climáticas e a necessidade de ação coletiva diante da crise ambiental. A entrada é gratuita.
Com roteiro do escritor e jornalista Claudio Angelo, coordenador de Política Internacional do Observatório do Clima, e direção artística do cineasta Fernando Meirelles, indicado ao Oscar. A exposição oferece uma experiência imersiva que combina ciência, arte e tecnologia. O público será conduzido por uma jornada virtual que aborda temas como efeito estufa, combustíveis fósseis, uso da terra, energias renováveis e consumo sustentável.
Conteúdos relacionados:
- Festival Regional agita Caixa Cultural Belém nesta semana
- O que fazer em Belém e aproveitar a cidade durante a COP30
- Navio do Greenpeace em Belém: veja quando e como visitar de graça
A mostra conta com 30 monitores, painéis e dispositivos multimídia. Um dos principais destaques é um globo digital suspenso, alimentado por quatro projetores, que ilustra o aumento das temperaturas e as variações no nível dos oceanos em diferentes cenários de aquecimento global.
De acordo com os organizadores, “Clima: o Novo Anormal” convida os visitantes a repensar a forma de habitar o planeta, propondo uma saída para a crise ambiental por meio da ação e do engajamento coletivo. A programação de abertura contará com a apresentação do cantor Bino e atividades voltadas ao público infantojuvenil.
A mostra é resultado de uma colaboração entre Brasil e França e chega à capital paraense como parte da programação do Banco da Amazônia para a COP30, conferência do clima das Nações Unidas. A exposição é a versão brasileira da mostra francesa “Urgence Climatique”, concebida pela Universcience, instituição pública dedicada à difusão da cultura científica, técnica e industrial.
Com patrocínio master do Banco da Amazônia e apoio da Sanofi e Netshoes, via Lei Rouanet, a produção brasileira conta com coordenação de Patrícia Galvão. O diretor de Crédito do Banco da Amazônia, Roberto Schwartz, afirmou que o evento reflete o compromisso da instituição com o desenvolvimento sustentável.
“A exposição traz a proposição de como a gente pode enfrentar as mudanças climáticas. E a ação do Banco da Amazônia é exatamente a de promover o desenvolvimento sustentável, a geração de emprego e renda para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, com a manutenção da floresta em pé. O Banco da Amazônia se orgulha de ter critérios de sustentabilidade muito bem definidos, técnicos e muito rigorosos, para a realização de negócios justos, sem pressão sobre a floresta”, destacou.
A gerente de Marketing e Comunicação do banco, Ruth Helena Lima, ressaltou o papel educativo da mostra. “A exposição oferece uma visão geral da crise climática e convoca as sociedades contemporâneas a iniciar transformações coletivas em favor de um mundo sustentável. O momento exige a reinvenção da nossa forma de viver e das nossas práticas. O conhecimento e os meios de ação estão todos aí”, afirmou.
Para o roteirista Claudio Angelo, o objetivo da exposição é mostrar a realidade climática de forma direta e acessível. “Nossa escolha foi fazer uma apresentação muito crua da realidade do clima, abordando inclusive os impactos já irreversíveis, para que o público entenda que não existe saída sem uma grande mobilização de todos os setores da sociedade. Não há solução mágica, apenas a necessidade de adaptação a uma crise em curso”, disse.
A coordenadora de produção, Patrícia Galvão, destacou a importância de Belém no debate ambiental. “Trazer essa exposição para cá é reconhecer o protagonismo da Amazônia e a urgência de pensar o futuro a partir deste território”, afirmou.
Quer mais notícias direto no celular? Acesse nosso canal no WhatsApp!
A mostra marca a inauguração da Galeria 3 do Centro Cultural Banco da Amazônia. No mesmo espaço, seguem em cartaz as exposições “Mandela - Ícone Mundial de Reconciliação”, que apresenta a trajetória do líder sul-africano Nelson Mandela, e “Habitar a Floresta”, com 13 projetos arquitetônicos desenvolvidos em parceria com povos indígenas, comunidades ribeirinhas e quilombolas da Amazônia e de outros territórios latino-americanos.
Serviço:
Exposição “Clima – O Novo Anormal”
- Abertura: 08 de novembro de 2025, às 10h
- Visitação: até 8 de fevereiro de 2026
- Entrada: gratuita
- Local: Centro Cultural Banco da Amazônia - Av. Presidente Vargas, esquina com Rua Carlos Gomes, Belém
- Site: www.climaonovoanormal.com
- Instagram: @clima.onovoanormal
- Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 11h às 19h.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar