
Pix parcelado, ainda sem regulamentação oficial, já é oferecido por alguns bancos como alternativa ao parcelamento tradicional via cartão de crédito. Funcionando como um empréstimo pessoal, o valor é transferido imediatamente ao destinatário, mas o pagamento é feito em parcelas mensais debitadas da conta do cliente — inclusive com aplicação de juros.
Diferente do Pix comum, que é gratuito, o Pix parcelado contém custos que variam segundo perfil do cliente e política de cada instituição. Muitos erroneamente o tratam como sem custo, o que pode levar a desperdício financeiro.
Como comparar as duas modalidades
Para saber qual é mais vantajosa, o cliente deve comparar as taxas de juros, impostos e demais encargos, considerando:
- Cartão sem juros: sempre mais vantajoso que o Pix parcelado, pois não gera custo adicional.
- Com juros no cartão: pode ser que o Pix parcelado compense — especialmente se os juros praticados no crédito pessoal (em média 108,6% ao ano em junho de 2025) forem menores que os aplicados no cartão.
Vale destacar que os juros do rotativo do cartão podem chegar a 100% ao ano (limite legal), enquanto o consignado do INSS se mantém como uma das opções mais baratas — em torno de 24,3% ao ano.
Cuidados com o Pix parcelado
Segundo especialistas, o Pix parcelado traz benefícios como:
- Acesso a crédito para quem não possui cartão ou está com limite comprometido;
- Facilidade de uso em ambiente digital;
- Recebimento imediato do valor pelo recebedor, sem precisar de maquininhas.
Porém, exige atenção rigorosa, pois os juros podem superar em muito os de um cartão com parcelamento sem acréscimo — além de não oferecer benefícios como pontos, milhas ou cashback.
Em resumo, escolha com base na comparação real dos custos:
- Se o cartão oferece parcelamento sem juros, ele é imbatível.
- Caso tenha juros, o Pix parcelado pode ser uma alternativa válida — se os encargos forem menores.
- O uso consciente, alinhado ao planejamento financeiro, é essencial.
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