A síndrome de Haff, popularmente conhecida como "urina preta", é uma doença provocada por toxinas presentes em peixes e crustáceos contaminados. Dentre os sintomas, o mais marcante é a mudança na cor da urina, que passa a ficar cada vez mais escurecida.
No mês de setembro, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h de Santarém identificou um aumento no número de atendimentos de pacientes com sintomas da doença da urina preta.
Pará pode ter maior inclusão de pessoas com deficiências
Corrida de cavalo marajoara vira Patrimônio Cultural do Pará
De acordo com a Prefeitura de Santarém, foram registrados, até esta terça-feira (20), 48 atendimentos realizados na UPA e no Hospital Municipal de Santarém Dr. Alberto Tolentino Sotelo.
De 1º a 20 de setembro, a UPA atendeu 43 pacientes com sintomas da doença. Desses, 19 foram transferidos para o HMS e mais 5 procuraram atendimento direto no hospital.
O peixe Pacu foi o mais consumido, sendo ingerido por 44 pacientes. Todos fizeram o exame para identificar a patologia e aguardam o resultado. A Divisão de Vigilância Sanitária do município está realizando ações educativas e de conscientização sobre o armazenamento do pescado.
De acordo com o infectologista Alisson Brandão, o armazenamento correto é muito importante para evitar a doença. “A nossa orientação é que a população tenha cuidado em observar a procedência do peixe e sempre adquirir pescado que tenha registro e fiscalização pelos competentes e que ele esteja bem acondicionado”.
Sintomas
A doença da “urina preta” está associada a uma intoxicação relacionada à ingestão de alguns peixes encontrados nos rios da região. O paciente sente extrema rigidez muscular repentinamente, podendo ocorrer dores musculares, dor torácica, dificuldade para respirar, dormência, perda de força em todo o corpo.
O sintoma mais marcante é a urina na cor de café, pois o rim tenta limpar as impurezas, o que pode causar uma lesão na musculatura. Os sintomas costumam aparecer entre duas e 24 horas após o consumo dos peixes ou crustáceos.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar