![Ex-parlamentar discursou contra iniciativa dos artistas e os chamou de "vagabundos da Lei Rouanet Imagem ilustrativa da notícia Wlad é condenado por xingar artistas de "vagabundos"](https://cdn.dol.com.br/img/Artigo-Destaque/790000/640x360/wilsondias-agbr_00792520_0_-3.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.dol.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F790000%2Fwilsondias-agbr_00792520_0_.jpg%3Fxid%3D2535758&xid=2535758)
O ex-deputado federal Wladimir Costa foi condenado por injúria e difamação em um processo movido pelas atrizes Glória Pires, Letícia Sabatella e Sônia Braga, além do ator Wagner Moura e do cantor Orlando Morais. A decisão foi anunciada na última segunda-feira (23).
As informações são da jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, que afirma ainda que, na sentença, foi desconsiderado o argumento da defesa de Wlad de que ele estaria protegido por imunidade parlamentar.
A sentença estabeleceu pena de nove meses e nove dias de prisão em regime aberto, substituída por pena restritiva de direitos, que pode incluir pagamento de cesta básica e prestação de serviço comunitário.
Xingamentos
Os ataques de Wladimir Costa aos artistas começaram em julho de 2017. Na época deputado do Solidariedade (PA), ele criticou, em dois discursos, o lançamento de um site idealizado por diversos artistas brasileiros que cobravam que a Câmara dos Deputados aceitasse a denúncia criminal oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o então presidente Michel Temer.
Conhecido por ter tatuado o nome de Temer em seu ombro, ele disse que o site tinha o objetivo de “intimidar” parlamentares e chamou os artistas responsáveis pela iniciativa de “vagabundos da Lei Rouanet”, “bandidos”, “aproveitadores” e “assaltantes dos cofres públicos”.
Wlad não foi à audiência. Ele chegou a invocar imunidade parlamentar para não ser condenado, o que não foi aceito.
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