A morte de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT que foi assassinado no dia do próprio aniversário por um bolsonarista, em Foz do Iguaçu, estampou os jornais nacionais, dada a forte repercussão. Um crime que provocou revolta na população e em lideranças políticas, especialmente frente às motivações do assassino, o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho.
Nesta quarta-feira (20), dando seguimento à agenda política, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com o irmão da vítima, José Arruda. Na ocasião, segundo informações fornecidas pelo deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), que também participou do encontro, Bolsonaro teria pedido desculpas por ter divulgado informações falsas sobre o crime.
A fake news na qual o chefe do Executivo se desculpou foi quando afirmou que eram petistas as pessoas que chutaram Jorge no rosto, o policial penal que assassinou Marcelo. “O presidente se retratou com ele e reconheceu que aquela fala dele foi uma fala sem a devida informação verdadeira”, disse o emedebista. “Eu disse a ele a verdade também e o José também falou que aquele ato, o chute depois, não foi um ato provocado por um petista, foi um ato de um amigo do Marcelo bolsonarista", prosseguiu o parlamentar.
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O emedebista também disse que o chefe do Executivo demonstrou preocupação com o clima político no país. "Ele disse que na verdade esse clima de violência não pode perdurar e não deve perdurar e que esse clima é um clima inaceitável", afirmou. De acordo com o parlamentar, Bolsonaro prestou solidariedade à família e "foi taxativamente contra tudo o que aconteceu".
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