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ELEIÇÕES 2022

Pré-candidatos à Presidência culpam Bolsonaro pela crise

Lula da Silva, Ciro Gomes, Sergio Moro, João Doria e Simone Tebet, acusam o presidente de não ter um projeto para combater a crise no país.

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Imagem ilustrativa da notícia Pré-candidatos à Presidência culpam Bolsonaro pela crise camera Bolsonaro sofre ataques dos pré-candidatos ao Palácio do Planalto | Antonio Cruz/Agência Brasil

Pré-candidatos ao Palácio do Planalto têm usado a alta nos preços dos combustíveis para criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais. Futuros adversários do atual chefe do Executivo nas eleições, como Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT), Sergio Moro (Podemos), João Doria (PSDB) e Simone Tebet (MDB), acusam o presidente de não ter um projeto para combater a crise no país.

Quando o assunto é a política de preços da Petrobras mantida pelo governo, eles se dividem: parte é a favor de uma mudança, e outra se posiciona contra uma intervenção. Já Bolsonaro, assim como Moro, tem abordado o tema para disparar contra Lula pelos prejuízos sofridos na estatal durante governos petistas.

Em uma montagem publicada em suas redes sociais nesta sexta-feira, Lula escreveu que “Bolsonaro não governa para o povo” e colocou uma foto de um posto de gasolina lotado com a legenda “bônus de 1,45 milhão pro presidente da Petrobras” - referente ao valor que o atual presidente da estatal, Joaquim Luna e Silva, deve receber no programa de participação de lucros da empresa.

Lula também publicou um vídeo em que afirma que o “Brasil tinha uma grande distribuidora chamada BR que foi privatizada. E agora tem mais de 400 empresas importando petróleo a dólar, enquanto nós temos autossuficiência e produzimos petróleo em reais”.

Preço dos combustíveis

Bolsonaro disse, quinta-feira, que não tentaria mexer no preço dos combustíveis, pois a medida teria dado errado em governos petistas. “Lula e Dilma interferiram nos preços da Petrobras, entre outras coisas, endividaram a empresa em 900 bilhões de reais”, acusou o presidente.

Moro também atacou Lula, citando casos de corrupção ocorridos na empresa durante as gestões petistas. “Sabe por que a Petrobras ainda existe, Lula? Porque a Lava-Jato impediu que o governo do PT continuasse saqueando e desviando recursos da maior estatal do Brasil”, escreveu.

Ex-ministro de Justiça de Bolsonaro, Moro questionou ainda seu ex-chefe sobre a falta de um projeto para a crise e a política cambial praticada por sua gestão. “Esse aumento de combustíveis é inaceitável. O governo deixou o dólar descontrolado no ano passado e agora, no momento de uma guerra, está paralisado. Tudo falta: refinarias, fertilizantes... Não tem ninguém pensando o país a longo prazo?”, publicou.

Assim como Lula, Ciro Gomes citou a notícia do bônus do presidente da Petrobras para criticar o governo Bolsonaro: “Chateado, com razão, por que vai pagar combustível mais caro? Se você fosse da diretoria da Petrobras, só teria o que comemorar”, publicou. Além disso, Ciro criticou em uma série de postagens a política de preços dos combustíveis da empresa.

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