As forças de segurança do Pará interceptaram mais uma carga significativa de entorpecentes em operação fluvial. A ação faz parte da estratégia de bases integradas que visa controlar as rotas de tráfico pelos rios da região.
Uma ação resultou na apreensão de aproximadamente uma tonelada de entorpecentes na quarta-feira (17). A Base Fluvial Antônio Lemos, localizada em Breves, na região do Marajó, conduziu a operação que descobriu a droga oculta em um caminhão.
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O veículo estava sendo transportado em uma balsa que havia partido de Manaus com destino a Belém.
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Durante a fiscalização de rotina, o cão farejador Black, do Batalhão de Ação com Cães da Polícia Militar, identificou a presença de substâncias suspeitas no compartimento de carga.
Detalhes da apreensão
Os agentes encontraram 24 sacas com 45 quilos cada uma, totalizando 1.080 quilos de material similar ao skank. A droga estava escondida no compartimento baú da carreta, que seguia para a capital paraense.
O coronel Ed-lin Anselmo, secretário de Segurança Pública em exercício, ressaltou a importância da operação. Segundo ele, as apreensões demonstram o preparo crescente das forças de segurança no combate ao crime organizado.
Números históricos de apreensões
Com esta operação, o Pará alcança 16 toneladas de drogas apreendidas em 2025. O volume já supera em 20% todo o material confiscado em 2024, quando o estado registrou sua marca histórica de 13 toneladas.
Em quase sete anos de operação das bases fluviais, as forças de segurança já retiraram mais de 66 toneladas de entorpecentes de circulação. Os números demonstram a eficácia da estratégia adotada pelo governo estadual.
Sistema de bases fluviais
As bases fluviais integradas representam um dos principais pilares da política de segurança pública estadual. Essas estruturas flutuantes ficam posicionadas em pontos estratégicos dos rios paraenses e servem como centros de comando para patrulhamento.
O sistema integra diferentes forças de segurança com objetivos específicos:
- Combate ao narcotráfico e retomada do controle das rotas fluviais;
- Repressão a crimes ambientais na região amazônica;
- Fiscalização para coibir contrabando e descaminho de mercadorias.
A estratégia busca interromper o uso histórico das rotas fluviais para transporte de materiais ilícitos na Amazônia, uma região com vasto e complexo sistema hidrográfico que facilita esse tipo de atividade criminosa.
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