
No silêncio da madrugada, as ruas de Curuçá se transformaram em cenário de violência que chocou moradores e expôs mais uma vez os desafios da segurança pública na região nordeste do Pará. A cidade, que costuma ter um ritmo tranquilo durante as noitwes, foi palco de uma execução que gerou repercussão nas redes sociais e preocupação entre os moradores.
Um jovem foragido da justiça, identificado como Milton Vale de Sousa Júnior, de 25 anos, também conhecido como "Juninho", foi assassinado a tiros na madrugada de quarta-feira (10).
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De acordo com informações da Polícia Militar do 24⁰ Pelotão de Curuçá, a corporação foi acionada por volta das 3h30min, após receber relatos de um baleamento no bairro. Apesar da rápida ação de populares que socorreram a vítima e a levaram ao hospital local, Milton não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo.
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MANDADO DE RECAPTURA
A Polícia Militar não divulgou detalhes sobre como o crime ocorreu ou quem teria cometido o assassinato, mantendo sigilo sobre a dinâmica do caso. Entretanto, levantamentos realizados pelas autoridades revelaram que Milton possuía mandado de recaptura em aberto e respondia por crimes graves, incluindo roubo, organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo e receptação. Sua trajetória criminal reforça o risco que ele representava para a sociedade e explica a atenção especial da polícia na investigação.
GUERRA DE FACÇÕES
Após a morte de “Juninho”, vídeos começaram a circular nas redes sociais mostrando membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) afirmando que Curuçá teria sido "tomado das mãos" do Comando Vermelho (CV). A divulgação desses conteúdos aumenta a suspeita de que o homicídio possa estar ligado a uma disputa de território entre facções criminosas rivais.
Até o momento desta publicação, ninguém foi preso, e as autoridades seguem investigando o caso para identificar os responsáveis e prevenir novos episódios de violência.
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