
A violência contra a mulher pode se manifestar de muitas formas: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Mas há situações em que essas agressões se somam, transformando-se em tentativas brutais de feminicídio, crimes que acometem muitas mulheres.
A madrugada da última sexta-feira (1º) foi marcada por um ato violento e covarde em Ananindeua. Um homem invadiu a casa da ex-companheira e, em mais uma tentativa de agressão, ateou fogo no imóvel onde ela dormia com familiares. O caso é tratado como tentativa de feminicídio e violação de medida protetiva.
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Segundo a Polícia Civil, o crime foi premeditado. O suspeito ignorou a ordem judicial que o impedia de se aproximar da vítima e cometeu o ataque durante a madrugada, acreditando que todos estariam vulneráveis. O incêndio só não teve consequências mais graves porque a mulher acordou a tempo, controlou as chamas e evitou que o fogo se alastrasse.
A ação rápida da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) de Ananindeua permitiu a localização do agressor poucas horas após o crime. Ele foi encontrado no bairro do Guamá, em Belém, e preso em flagrante pelos agentes. Agora, está sob custódia e à disposição do sistema de Justiça.
De acordo com as investigações, o homem já havia demonstrado comportamento violento anteriormente, o que motivou a concessão da medida protetiva. Ainda assim, ele insistiu em manter contato com a vítima e, desta vez, foi além: tentou matá-la usando o fogo como arma.
A Polícia Civil reforçou que está intensificando o combate aos crimes de gênero, e que situações como essa exigem resposta rápida das forças de segurança. A atuação das DEAMs tem sido fundamental na proteção de mulheres ameaçadas e no encaminhamento dos autores à Justiça.
A corporação também orienta que vítimas ou testemunhas de violência doméstica denunciem, seja de forma presencial nas delegacias, seja pelos canais anônimos como o Disque 181. A colaboração da sociedade é essencial para prevenir novos crimes e garantir a punição dos responsáveis.
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Casos como esse evidenciam a importância das políticas públicas de proteção às mulheres e da vigilância constante por parte do Estado. A vítima, apesar do trauma, está em segurança e recebe acompanhamento após o ataque.
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