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CASO JAMILLE ARAÚJO

Ameaças e abusos: o que aconteceu antes de enfermeira ser encontrada morta

Familiar da enfermeira Jamille Araújo falou sobre o caso que chocou Ananindeua. Entenda a situação e as investigações em andamento, em entrevista na RBATV.

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Imagem ilustrativa da notícia Ameaças e abusos: o que aconteceu antes de enfermeira ser encontrada morta camera Familiar de Jamille Araújo denuncia o que aconteceu com a enfermeira antes dela ser encontrada morta. | Reprodução

Familiares de Jamille Araújo, encontrada morta em seu apartamento em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, denunciam que a jovem foi vítima de feminicídio.

Em entrevista para a RBATV, uma familiar denunciou histórico de violência, ameaças e controle psicológico por parte do companheiro da enfermeira. "Ela já vinha sofrendo ameaças físicas, psicológicas, agressões. Ele proibia ela de sair de casa, e por isso ela acabou passando mais tempo com ele. Ele não deixava ela tirar as coisas do apartamento, não deixava ela sair", relatou.

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Segundo a familiar, Jamille tentou deixar o relacionamento em diversas ocasiões, mas era constantemente impedida pelo agressor, que recorria a violência física para intimidá-la.

“Nas vezes que ela tentou sair, ele enforcou ela. Ela desmaiou duas vezes, foi espancada dentro do apartamento e chegou a ser levada para a UPA", denunciou.

Ainda segundo a família da enfermeira, "ele ameaçava matar a mãe, o pai, ameaçava matar ela. Mas tem muita gente que tem provas, fotos, desabafos que ela fazia, pedindo conselhos porque não conseguia se abrir com a gente".

O corpo de Jamille foi encontrado de bruços, com uma extensão enrolada no pescoço e com marcas roxas nas pernas. “A perita disse que o local foi muito manipulado. Ela chamou outro perito, trouxe uma mala, não sei se era luminol, mas era para uma perícia mais específica. Ela disse que a vítima havia morrido entre 8 a 12 horas antes. A gente acredita que ela tenha morrido de manhã.”, relatou a familiar, que acredita que a cena do crime tenha sido forjada e pede que o caso seja investigado com rigor.

“Que a justiça seja feita. Que não seja mais um caso esquecido, mais um feminicídio impune. Ele dizia que não tinha medo de ninguém. O que ele pode fazer com outras mulheres, se continuar solto?", questionou a familiar da vítima.

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DELEGACIA DE FEMINICÍDIO INVESTIGA O CASO

A Polícia Militar informou que foi acionada por moradores e confirmou a morte de uma mulher em um apartamento localizado na Rodovia Mário Covas. Os agentes isolaram o local e acionaram os demais órgãos competentes.

A Delegacia de Feminicídio (DEFEM) da Polícia Civil está investigando o caso. Perícias foram solicitadas e testemunhas são ouvidas para auxiliar nas investigações.

COMO DENUNCIAR VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

As denúncias podem ser feitas em qualquer localidade do Pará, clicando no serviço “DEAM Virtual” no site da Polícia Civil do Pará (www.pc.pa.gov.br). A ferramenta permite à vítima registrar ocorrências, solicitar medidas protetivas de urgência e acessar serviços como perícias e suporte sem precisar sair de casa.

  • Polícia Militar: Telefone 190 (para situações emergenciais).
  • Polícia Civil: Telefone 181.
  • Central de Atendimento à Mulher: Telefone 180 (recebe denúncias, encaminha aos órgãos competentes e orienta mulheres em situação de violência).
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