Chefe de facção em Belém é capturado após anos foragido

A Polícia Civil do Pará (PCPA) prendeu, neste fim de semana, o home identificado como, Elton Ribeiro dos Santos, mais conhecido pelos vários apelidos “Parmalat”, “Gordo” ou “Marco”, apontado como um dos principais articuladores do Comando Vermelho na capital paraense.

Ele estava foragido desde janeiro de 2021, mas acabou sendo capturado no município de Santa Luzia do Paruá, que fica no Maranhão, onde se escondia às margens da BR-316.

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Segundo a investigação conduzida pela Delegacia de Repressão às Facções Criminosas, com apoio da DRCO e da Divisão Estadual de Narcóticos, Elton ocupava o posto de "torre", função de liderança na hierarquia do tráfico, e exercia forte influência no bairro Val de Cans, em Belém.

Mesmo foragido, seguia comandando crimes

Apesar de estar fora do sistema penal há mais de três anos, o suspeito não deixou de atuar no crime organizado. De acordo com o inquérito, ele continuava emitindo ordens e coordenando a distribuição de drogas e armas no estado do Pará, demonstrando alto grau de articulação com outros integrantes da facção.

Ao descobrir que estava sendo monitorado, fugiu do Pará e passou a viver escondido no interior maranhense, onde acreditava estar longe do alcance das autoridades.

Celulares apreendidos vão auxiliar investigações

Durante a abordagem, os policiais civis apreenderam telefones celulares do suspeito, que agora serão analisados para identificar contatos, rotas de tráfico e eventuais cúmplices.

Nesse contexto, a expectativa da Polícia Civil é que o material contribua significativamente para novas prisões e aprofundamento das investigações sobre a atuação da facção no estado.

A operação que resultou na captura de Elton Santos reforça o trabalho de integração entre forças especializadas de segurança, voltadas ao enfrentamento direto das facções criminosas que operam na região amazônica.

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Compromisso com o combate ao crime

O delegado responsável pelo caso destacou que a prisão é mais um exemplo da determinação da instituição em enfraquecer o poder das organizações criminosas. “É uma resposta direta ao crime organizado. Continuaremos atuando com firmeza para impedir que criminosos tentem se reestruturar fora do Estado”, afirmou.