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MATOU MAIS DE 100

Morto em Belém fazia parte de grupo de milícia famoso

Mauro Reis Coelho fez parte de uma extinta organização criminosa conhecida como Liga da Justiça, do Pará, que foi responsável por, pelo menos, 136 homicídios.

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Imagem ilustrativa da notícia Morto em Belém fazia parte de grupo de milícia famoso camera O carro em que "Mauro Lupan" estava com a filha foi alvo de vários tiros | Reprodução

Na manhã desta quinta-feira (8), pai e filha foram atacados dentro de um automóvel, na WE 08, no Conjunto Satélite, em Belém. De acordo com informações repassadas por policiais do 24º Batalhão, o homem, identificado como Mauro Reis Coelho, morreu ainda no local. Ainda não se sabe o estado de saúde da filha.

Mauro foi preso em 2012, em uma ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no Maranhão, que contou com as polícias civis do Amazonas, Pará e Maranhão. O suspeito fazia parte de uma extinta organização criminosa, conhecida como Liga da Justiça, do Pará, que é responsável por, pelo menos, 136 assassinatos nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Ele foi liberado para o regime semiaberto em 2019.

No ano de 2008, o grupo de extermínio era formado por 21 membros, sendo que 12 foram presos na Operação Navalha na Carne, deflagrada pela Polícia Civil do Estado do Pará. Na época, o grupo foi denunciado pelo Ministério Público Estadual pelos crimes cometidos e que envolviam policiais militares paraenses.

Homem é morto ao lado da filha dentro de carro em Belém

Também há indícios de que a organização criminosa cometia diversas tipologias de crimes, dentre elas homicídio, extorsão, latrocínio, associação para o tráfico, comércio ilegal de entorpecentes, comércio ilegal de armas, falsidade ideológica, exploração, jogos de azar, sequestro e formação de quadrilha.

O veículo em que Mauro Lupan estava, um HB20 branco, ficou crivado de balas. Os vidros das portas e dos para-brisas​​ ficaram parcialmente destruídos.

Morto em Belém fazia parte de grupo de milícia famoso
📷 |Reprodução

O carro usado pelos suspeitos do crime foi abandonado horas depois e encontrado pela Polícia Militar em uma área de invasão, no bairro do Sideral. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Pará

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