Polícia faz buscas para localizar universitário desaparecido

Nesta quarta-feira (10) completa quatro dias de desaparecimento do universitário Bruno Rafael Damasceno de Barros, de 28 anos. No sábado (6), ele saiu da casa onde mora, em Marituba, Região Metropolitana de Belém, para ir a um bar no bairro da Pedreira, na capital, e não voltou.

O estudante de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) foi visto pela última vez, na madrugada de domingo (7), descendo de um ônibus no final da linha do 40 horas, em Ananindeua.

Policiais civis da Divisão de Homicídios estiveram hoje no bairro do 40 horas para levantar informações e colher imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a localizar o jovem. Foi através de câmeras de circuito que a equipe liderada pela delegada Maria Lucia conseguiu descobrir que Bruno deixou o bar e seguiu em direção a Ananindeua.

Isto porque a polícia já analisou imagens que mostram o passo a passo da saída dele do estabelecimento até o ponto de ônibus. "Tudo agora importante e a gente trabalha para tentar ver cada passo desse jovem. Nossas equipes estão no local que ele foi visto pela última vez para tudo seja esclarecido. Tudo está confirmado, através dessas imagens, que é ele que desce do coletivo e depois some", disse Maria Lucia.

A delegada também começou a colher o depoimento de familiares e amigos de Bruno que estavam com ele no bar. Nenhuma hipótese é descartada pela Polícia Civil, inclusive a de um possível surto psicológico.

Frente religiosa pede que Michelle Bolsonaro se retrate

O local onde o universitário foi visto pela última vez fica próximo a uma área de mata e também onde passa um igarapé. "Estamos apurando tudo. Todas as linhas de investigação. Nós falamos em surto psicológico porque não é só quem tem histórico que sofre com isso. Vamos solicitar todo tipo de ajuda se foi necessário. Principalmente nas buscas. A polícia civil também começar a listar as pessoas que poderão ser ouvidas nesse caso, além dos familiares" finalizou a delegada.

Na DH, em São Brás, a tia do universitário fez um desabafo e disse que a família tem recebido muitas ligações com fake news e isto tem atrapalhado nas buscas por Bruno. "Estamos angustiados, sem saber o que fazer, mas acreditando no trabalho da polícia. São muitas ligações recebidas e algumas com informações falsas. Peço a colaboração de todos, que tenham seriedade em tudo isso porque não é fácil", frisou Lidiane Miranda.