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OPERAÇÃO CAIPORA

PF investiga suspeito de abuso sexual infantil em Ananindeua

Ação faz parte da Operação Caipora, já realizada em várias regiões do Pará.

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Imagem ilustrativa da notícia PF investiga suspeito de abuso sexual infantil em Ananindeua camera PF cumpriu mandado de busca e apreensão da casa de um dos investigados na Operação Caipora. | PF/Divulgação

A Polícia Federal tem como uma das ações combater os crimes relacionados ao abuso e à exploração sexual infantil, identificação de vítimas vulneráveis e prisão de abusadores.

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E na manhã desta segunda-feira (13), a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de um investigado por crimes relacionados ao abuso e exploração sexual infantil em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém.

Com as ações de hoje, no âmbito da Operação Caipora já foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Baião, Moju, Vigia, Ananindeua e Belém; seis mandados de quebra de dados telemáticos; duas prisões em flagrante e uma prisão preventiva, além da identificação e resgate de quatro vítimas vulneráveis de abuso sexual infantil.

Se confirmada a hipótese criminal, os responsáveis responderão pelo crime estupro de vulnerável (art. 217-A, CP, 8 a 15 anos) previsto no código penal e pelos crimes de produção (art. 240 do ECA, 4 a 8 anos) e armazenamento (art. 241-B do ECA, 1 a 4 anos) de pornografia infantil previstos no estatuto da criança e do adolescente. Esses crimes possuem penas máximas que, se somadas, podem chegar a 27 anos de prisão.

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A PF reforça a importância da participação da sociedade ao denunciar toda e qualquer forma de violência praticada contra crianças e adolescentes. As investigações seguem em andamento.

Operação Caipora

A ação é resultado da operação "Caipora 4", cujas investigações iniciaram no Núcleo de Repressão aos Crimes de Ódio e Pornografia infantil da PF (NURCOP), sediada em Brasília (DF), em seguida foram conduzidas e operacionalizadas pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC) da Superintendência da Polícia Federal no Estado do Pará.

O nome da operação remete a um personagem da mitologia tupi-guarani, que no folclore brasileiro, é representado como um pequeno indígena, ágil e nu.

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