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CRIME ORGANIZADO

Assessor de vereador Mayky Vilaça é citado em esquema criminoso

Investigação da Polícia Civil aponta que o grupo usava ameaças, extorsões e influência política para controlar o distrito

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Imagem ilustrativa da notícia Assessor de vereador Mayky Vilaça é citado em esquema criminoso camera Mayky Vilaça (à esquerda) e o assessor nomeado neste ano | Reprodução/Redes Sociais

Nos últimos anos, moradores de Icoaraci, distrito de Belém, conviveram com a expansão silenciosa de um esquema criminoso que se consolidou como um poder paralelo na região. A combinação de intimidação, cobranças ilegais, vigilância constante e influência política moldou uma rede que atuava fora da lei, mas que, na prática, se impunha sobre o cotidiano da população com estratégias típicas de grupos mafiosos regionais.

A atuação da organização é investigada pela Polícia Civil desde 2023, por meio da Operação Passe Livre, que apura a estrutura do grupo criminoso e suas ramificações no distrito. As apurações revelaram um ambiente de domínio territorial, onde comerciantes, transporte alternativo, moradores e até agentes públicos eram submetidos a ameaças e extorsões, criando um clima permanente de medo e dependência.

Entre os citados no esquema está Carlos Alberto Cabral Tavares, assessor do vereador de Belém Mayky Vilaça (PL), nomeado pelo parlamentar em fevereiro deste ano. Além da atuação político-partidária recente, Carlos Alberto e Vilaça mantêm relação pessoal e proximidade com o deputado federal Éder Mauro, um contexto que ajuda a ilustrar os laços entre eles, sobretudo no alinhamento da extrema-direita.

Veja a nomeação:

Assessor de vereador Mayky Vilaça é citado em esquema criminoso
📷 |Reprodução

As apurações da Polícia Civil e do Ministério Público apontam que o grupo criminoso impunha regras, definia quem podia trabalhar em determinadas áreas, monitorava rotinas e exigia pagamentos sob ameaça direta ou velada, em Icoaraci. Moradores relataram episódios de coação, violência psicológica e cobranças abusivas, evidenciando uma estrutura organizada com capacidade de infiltração e influência no território.

Parte da sustentação do esquema, segundo o material reunido pelos investigadores e pelo Ministério Público, vinha justamente da conexão com agentes públicos. Essa ligação dava ao grupo a percepção de proteção institucional, dificultando denúncias e silenciosamente ampliando seu poder de pressão. É nesse contexto que aparece o nome de Carlos Alberto Cabral Tavares, apontado como alguém cuja posição política teria sido utilizada para fortalecer o alcance e a intimidação exercida pela quadrilha.

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A Polícia Civil e o Ministério Público seguem aprofundando as investigações, e novos desdobramentos são esperados, como forma de avançar na identificação de todos os envolvidos e no detalhamento das ações do grupo em Icoaraci.

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