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MODA SUSTENTAVÉL E INCLUSÃO SOCIAL

Pará cria figurinos criativos para a COP 30

Estudantes e mulheres em liberdade criam figurinos sustentáveis inspirados na Amazônia.

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Imagem ilustrativa da notícia Pará cria figurinos criativos para a COP 30 camera A iniciativa resultou na confecção de 30 peças que serão apresentadas no Desfile Amazônia Resistência. | (Divulgação)

Belém vive um grande momento relacionado a pautas ambientais e climáticas, fazendo com que a sociedade se una em prol do bem-estar de todo o planeta.

Em um projeto inédito que transforma o aprendizado acadêmico em arte, estudantes e mulheres privadas de liberdade criaram figurinos inspirados na Amazônia e na sustentabilidade da floresta. A iniciativa resultou na confecção de 30 peças que serão apresentadas no Desfile Amazônia Resistência, evento que faz parte da agenda da COP 30, nesta terça-feira (11), em Belém.

Sob curadoria e orientação da professora Alcimara Braga, o projeto envolveu alunos de diferentes cursos, como Moda, Publicidade e Design Gráfico, que desenvolveram as criações durante oficinas voltadas ao design sustentável e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

“Belém será palco da COP 30, e isso nos inspira profundamente. Os figurinos criados nas oficinas dialogam com esse momento histórico: são sustentáveis, feitos com materiais amazônicos e carregam a simbologia da nossa floresta, das águas e das comunidades que vivem desse território. É uma forma de mostrar que a Amazônia também se expressa pela moda e que sustentabilidade, aqui, é cultura viva”, destacou a professora.

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As peças foram confeccionadas com técnicas ecológicas e materiais biodegradáveis, como resíduos têxteis, couro de peixe, juta, sementes e fibras naturais da Amazônia, além do reaproveitamento de plásticos e outros materiais recicláveis. Mais do que um exercício acadêmico, o projeto tornou-se um espaço de aprendizado, expressão e transformação social.

Inicialmente realizado nas Usinas da Paz, o projeto foi temporariamente transferido para a Estácio Belém, que passou a sediar as oficinas durante o período de reforma dos espaços públicos. A ação é fruto da cooperação entre o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), a Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), a Academia Paraense de Música e a da Estácio Belém, que uniram esforços em prol da reintegração social e da valorização cultural.

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As oficinas também contam com a participação de mulheres da Coostafe (Cooperação Social de Trabalho Arte Feminina Empreendedora) e de jovens atendidos nas Usinas da Paz, além de coletivos criativos locais como o Movimento Moda Paraense, Manos e Manas Marajoras, Guajjartes e o Projeto Luz e Arte pela Vida, reunindo diferentes expressões artísticas da região.

“Trabalhar com as mulheres do presídio feminino tem sido uma experiência transformadora. A moda, nesse contexto, deixa de ser apenas estética. Ela se torna uma ferramenta de expressão, de resgate da autoestima e de reconstrução de identidades. Cada costura carrega uma história de recomeço e de esperança. É sobre dar voz e visibilidade por meio da arte”, afirma a docente.

As criações contam ainda com o apoio de parceiros comprometidos com a moda consciente e a inovação sustentável, como a Tilapia Leather e a Vicunha, que forneceram materiais ecológicos e reaproveitáveis utilizados nos figurinos.

O projeto reafirma o compromisso das instituições envolvidas com a inclusão social, a sustentabilidade e o fortalecimento da cultura amazônica. Ao unir diferentes áreas do conhecimento, a iniciativa contribui para políticas públicas voltadas à formação cidadã e à valorização das produções culturais locais em cenários nacionais e internacionais.

“Participar de um evento como o Desfile Amazônia Resistência, dentro da programação da COP 30, é um divisor de águas na formação dos nossos alunos. Eles aprendem na prática o valor da responsabilidade social, do design consciente e da criação coletiva. Ver o trabalho deles ganhar visibilidade em um evento desse porte mostra que o Pará tem talento e consciência para o futuro”, conclui Alcimara Braga.

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